domingo, 20 de setembro de 2009

O PR, assessores e as escutas


Até quando irá o Presidente da República deixar passar até um esclarecimento público? Para que servirá este tempo de espera até já não poder mais adiar uma declaração firme sobre o assunto? "Para não interferir com a campanha eleitoral?!" Não poderia estar a interferir mais com a campanha, tamanha é a onda de suspeições.

Mas quem beneficiou com esta história até que o email comprometedor foi divulgado pelo DN?... Pois, claro, estamos a ver a situação toda...


"Escutas

Um caso que leva quase ano e meio

Do encontro entre Fernando Lima e um jornalista do jornal 'Público' até hoje passaram-se cerca de 17 meses.

23 Abril 2008

A 23 de Abril de 2008, um 'e-mail' entre jornalistas do 'Público' dá conta das preocupações da Presidência da República. Segundo conta Luciano Alvarez, editor em Lisboa, a Tolentino da Nóbrega, repórter na Madeira, Fernando Lima, assessor de Cavaco Silva, diz que o Presidente 'acha que o gabinete do primeiro-ministro o anda a espiar'.

18/19 Agosto 2009

Duas manchetes consecutivas do jornal 'Público' lançam o assunto para a praça pública. A primeira, de 18 de Agosto - 'Presidência suspeita estar a ser vigiada pelo governo' -, é a mais forte; no dia seguinte, 19 de Agosto, o diário sustenta que a origem das suspeitas da Presidência tinha como origem a inclusão do assessor do Governo Rui Paulo Figueiredo na comitiva que Cavaco levou à Madeira.

9 Setembro 2009

Francisco Louçã, coordenador do Bloco de Esquerda, refere o nome do assessor de Cavaco Silva numa reportagem da SIC sobre a intimidade dos líderes partidários. 'Um dos entretenimentos deste Verão foi esta história do Presidente: faz saber por via do dr. Fernando Lima, que é uma fonte anónima da Presidência da República, que achava que tinha sido escutado em Belém', disse.

18 Setembro 2009

O 'Diário de Notícias' revela o 'e-mail' enviado por Luciano Alvarez a Tolentino da Nóbrega, em Abril de 2008. Nesta mensagem, Luciano Alvarez conta que se encontrou com Fernando Lima e instrui o correspondente da Madeira para investigar a presença de Rui Paulo Figueiredo na viagem de Cavaco Silva ao Funchal."

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