quinta-feira, 13 de maio de 2010

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"Shoot Me Down"

It's hard to say how I fit in the line
I lost my way lost my way my own mind
You should have left should have left on time
Its no mistake no mistake of mine

Shoot me down

When I hate to see you drown
I didn't do didn't do didn't do
I didn't do this for you
Didn't say didn't say didn't say
I didn't say this was too good
Didn't do didn't do didn't do
I Didn't do this for you
Didn't say didn't say

You never knew never knew never knew

You never should never should never should
I needed someone, someone to be here
Always
When the suns down, someone to pick up
Pieces

Shoot me down when I hate to see you drown

I didn't do didn't do didn't do
I didn't do this for you
Didn't say didn't say didn't say
I didn't say this was too good
Didn't do didn't do didn't do
Didn't do this for you

Now shoot me down when I hate to see you drown


Its hard to say how I feel in this life

I lost my way lost my way my own mind

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Rufus Wainwright...



"This Love Affair"


I don't know what I'm doing
I don't know what I'm saying
I don't know why I'm watching all these white people dancing

I don't know where I'm going
But I do know that I'm walking
Where?
I don't know
Just away from this love affair

I can't say that I'm cruisin'
Not that I don't like cruisin'
Just that I'm bruisin from you

I can't say that I'm waltzin'
Not that I don't like waltzing
Would rather be waltzin' with you

So I guess that I'm going
I guess that I am walking
Where?
I don't know
Just away from this love affair

"Os sabichões de Wall Street"


Para quem quiser conhecer um pouquinho do que despoletou a crise e quem se aproveitou da mesma para sacar uns bons milhões...


"The New York Times | 11/04/2010 12:30

A crise financeira mundial de 2008 - que, segundo estimativas de economistas, teria resultado em prejuízos de muitos trilhões de dólares e que já custou ao contribuinte americano bilhões de dólares em ajuda por parte do governo - não foi provocada por alguma guerra ou recessão e sim por uma desgovernada máquina de dinheiro criada pelo homem, construída em cima de modelos matemáticos equivocados que nem mesmo a maioria dos executivos de finanças conseguia entender.


Impulsionadas por muita ganância e pouca atenção, empresas de Wall Street vinham transformando crédito imobiliário com base em subprimes – empréstimos concedidos a pessoas com garantias mínimas de crédito e pouca documentação – em produtos financeiros exóticos e tóxicos que lhes geraram fortunas em operações de revenda e lavagem de dinheiro, e tudo isso foi possível graças às mesmas agências de classificação de riscos que supostamente deveriam policiar os riscos.

A insanidade destas crescentes e altamente alavancadas transações de derivativos de crédito imobiliário persistiu mesmo quando a qualidade de empréstimos obscuros se tornava cada vez mais duvidosa, mesmo quando o estouro da bolha imobiliária americana se tornava cada vez mais provável.

O perigo claro e eminente apresentado por tal edificação insana, construída sobre as fundações instáveis dos financiamentos de subprimes, não foi previsto pelos altos executivos dos principais bancos americanos. Tampouco pelos órgãos reguladores, pelos oficiais do Tesouro ou pelo Fed. Ele foi previsto, porém, por um punhado de investidores perplexos diante da loucura que presenciavam em Wall Street e que usaram suas habilidades de premonição para fazer fortuna a partir da calamitosa crise do sistema financeiro. Algumas de suas estórias são contadas por Michael Lewis no livro "The Big Short".

Ninguém compõe uma narrativa em torno do dinheiro e das finanças com maior maestria que Lewis, autor de "Liar’s Poker" - obra que se tornou um retrato clássico da Wall Street da década de 1980. Em seu novo livro, de leitura bastante agradável, ele não tenta tecer uma visão geral da crise financeira: o que ele propõe é abrir uma pequena janela para observarmos as calamidades por meio de histórias de alguns renegados espertos que ganharam dinheiro em cima da convicção de que o sistema estava podre.

Ao fazer isso, Lewis se depara com o mesmo problema encontrado pelo repórter de Wall Street Gregory Zuckerman em seu livro "The Greatest Trade Ever" – que conta a história de John Paulson, gestor de hedge fund que ganhou US$15 bilhões em 2007 ao prever a bolha imobiliária. Nas duas obras o leitor se vê em uma posição em que toma partido de pessoas que, apesar de mais espertas ou com maior capacidade de antever o futuro do que os primeiros responsáveis pela tragédia, tentaram lucrar (enxergando uma oportunidade rara, como dizem alguns) ao apostar no colapso de nosso sistema financeiro.

Ainda assim, Lewis é sagaz ao usar as histórias de seus personagens para explicar a ganância, as idiossincrasias e as hipocrisias de um sistema notavelmente carente de uma supervisão séria, com empresas que “desdenhavam a necessidade de regulamentações governamentais nos momentos prósperos, “mas” insistiam em receber ajuda do mesmo governo nos momentos de crise”.

Lewis argumenta que as raízes da crise de 2008 podem ser encontradas no livro "Liar’s Poker", da década de 1980, quando foram desenvolvidos produtos financeiros complexos – como os derivativos de crédito imobiliário. Ele também insinua que tais instrumentos financeiros (que tinham nomes do tipo "obrigação de dívida colateralizada sintética”) se tornaram cada vez mais obscuros e complexos para ajudar a mascarar que os mesmos tinham sido desenvolvidos em torno de concessões de créditos cada vez mais suspeitas. Os financiamentos eram concedidos “com muito pouca ou nenhuma garantia”, exigindo pouquíssima documentação e com taxas de juros ajustáveis que inchavam depois de dois anos – e tais financiamentos eram concedidos a trabalhadores migrantes e a imigrantes pobres que mal falavam inglês.

Como descreve Lewis, empresas de Wall Street tinham a habilidade de “esconder os riscos ao complicá-los” e ao conseguir que as agências de classificação de riscos, especialmente a Moody's e a Standard & Poor's, concedesse a classificação de triplo A para títulos de baixíssima qualidade.

Ele pergunta: “Estaria a Moody's e a Standard & Poor's disposta a abençoar 80% de um conjunto de créditos imobiliários de alto risco com a mesma classificação de triplo A que concedia às dívidas do Tesouro americano?”. Ele dá a entender que as empresas de Wall Street sabiam como jogar com o sistema; elas sabiam como fazer com que as agências de classificação de risco (ávidas por cobrar altas taxas por seus serviços) classificassem títulos arriscados inadaquedamente. Ele observa que a maioria dos modelos de avaliação era baseada em preços de imóveis em alta e usavam “um passado inexpressivo através de estatísticas distorcidas para prever o futuro” - foi assim que “toda a cadeia alimentar de intermediários da máquina dos subprimes” conseguiu enganar a si mesma.

Escrevendo em uma prosa ligeiramente ao estilo Tom Wolfe, Lewis faz um trabalho colorido ao introduzir o leitor ao mundo Darwiniano do mercado de títulos. Ele escreve: “Um investidor que passou do mercado de ações para o mercado de títulos era como uma criaturinha peluda que cresceu em uma ilha sem predadores e foi removida para uma cova cheia de serpentes venenosas”. Ele tece retratos igualmente vivazes dos personagens centrais de sua história. Ele remarca que todos eles eram figuras estranhas ou excêntricas – pessoas impermeáveis à tomada de decisões em grupo ou à sabedoria convencional e, como ele diz, “cada um deles tinha algo a dizer sobre o estado do sistema financeiro, e também sobre a natureza das pessoas que sobrevivem a acidentes”.

Steve Eisman é um deles. Ele começou como um “republicano estridente” e estava prestes a “se tornar o primeiro socialista do mercado financeiro” quando começou a se convencer, cada vez mais, de que “toda uma indústria, chamada finança do consumidor, “basicamente” existia para roubar das pessoas”. Eisman e sua equipe “tinham profundo conhecimento do mercado imobiliário americano e de Wall Street”, escreve Lewis, e ao ir fundo em análises de crédito de financiamentos imobiliários (que, a princípio, deveriam ter sido feitas antes dos empréstimos serem criados), eles perceberam que poderiam fazer fortuna com a venda a descoberto das piores ações.

Tem também a história de Michael Burry, médico vítima da síndrome de Asperger, cuja obsessão se tornou investir na criação de um fundo com o dinheiro proveniente de um pequeno acordo recebido por sua família com a morte de seu pai - ocasionada por um erro de diagnóstico médico. Burry mergulhou nos estudos do mercado de títulos em 2004 e se convenceu de que os padrões de concessões de empréstimos haviam caído de forma tão alarmante que ele poderia ganhar dinheiro com os subprimes do crédito imobiliário. Lewis relata que, no fim de 2007, “Burry teria realizado lucros de mais de US$ 720 milhões” para seu fundo.

E por fim há o “hedge fund banda de garagem”, criado por Jamie Mai e Charlie Ledley em 2003 com uma conta na corretora Schwab contendo US$110 mil e instalado em uma edícula nos fundos da casa de um amigo na cidade de Berkeley, na Califórnia. Lewis escreve que Ledley acreditava que a melhor maneira de ganhar dinheiro em Wall Street era apostando em algo que o pessoal de Wall Street não acreditava que pudesse acontecer. Neste caso, seus instintos contrários lhe disseram que, nas palavras de Lewis, “os mercados estavam predispostos a subestimar a probabilidade de mudanças dramáticas”.

Quatro anos e meio mais tarde, a economia americana encontrava-se em crise e, segundo Lewis, o fundo comandado por Ledley, Mai e Bem Hocket teria lucrado mais de US$ 80 milhões."

terça-feira, 11 de maio de 2010

Este vale sem dúvida a pena...


Porque anda muita gente enganada, é favor ler no Câmara Corporativa...


Não se trata de uma opinião, não se trata de um impressão. São dados objectivos, são NÚMEROS que a comunicação social se esquece de analisar e divulgar... Mais vale as insinuações quando elas resultam naquilo que os interesses por detrás pretendem ver atingidos... Uma vergonha.

Falta de liberdade de impressa?! Falsidade generalizada e parcialidade nítida nesta comunicação social da treta!

"O monstro e o contributo da brigada do reumático"

Quando o PSD está no poder, o monstro cresce em média 0,35% por ano, enquanto quando é o PS no poder a despesa cresce apenas 0,25% por ano. Se olharmos só para o efeito do partido no poder na despesa pública para além do efeito das variáveis económicas, então o contributo do PSD para o monstro é ainda maior, o dobro do que o do PS.

Olhando para os quatro governos individualmente, o maior aumento na despesa veio durante os governos de Durão Barroso e Santana Lopes: 0,48% por ano. Segue-se-lhe o governo de Cavaco Silva com 0,32%, António Guterres com 0,31%, e por fim José Sócrates com um aumento de apenas 0,14%. Se excluirmos o enorme aumento na despesa no primeiro trimestre de 2009 associado à crise, o governo de José Sócrates e dos ministros Campos e Cunha e Teixeira dos Santos teria a rara distinção de ser o único governo que reduziu o tamanho do monstro, de 21,5% do PIB quando tomou posse para 21% no final de 2008.