quinta-feira, 30 de abril de 2009

Eu sei que é extenso mas vale a pena ler!


Salários dos gestores


A crise não é para todos

Grande parte dos executivos de topo das maiores empresas nacionais engordou os seus rendimentos pessoais. Alguns duplicaram o ordenado entre 2007 e 2008

Paulo M. Santos
11:13 Quinta-feira, 30 de Abr de 2009

O número é gordo: 810 891 euros. Foi este o salário médio que cada administrador executivo, de dez das maiores empresas portuguesas cotadas em bolsa, ganhou ao longo de 2008. Um rendimento 136 vezes superior ao de uma pessoa que tivesse auferido o salário mínimo em vigor durante o mesmo ano. Veja as contas: 14 meses x 426,5 euros = 5 971 euros. E um português que ganhe um salário médio estimado em torno dos mil euros necessitaria de duas vidas para conseguir um rendimento igual ao que um daqueles gestores aufere num ano.

Mesmo assim, este valor ficou abaixo dos 861 958 euros que os mesmos executivos receberam, em média, em 2007. Uma descida que parece ir ao encontro do que tem sido um dos temas mais mediáticos de toda a actual crise: a moderação dos níveis salariais dos gestores de topo das grandes empresas.

Ainda recentemente, numa reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro, foi admitido existirem salários "escandalosos", em empresas da União Europeia.

O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, disse estar "preocupado com a dimensão desproporcionada" dos salários dos gestores e também apelou à moderação dos salários dos altos quadros das empresas.

O presidente do BPI, Fernando Ulrich, por seu turno, considerou que defender o limite dos salários dos gestores é "politiquice barata e reles". Mas o banco por si liderado, o BPI, baixou o rendimento da sua comissão executiva, Ulrich incluído, em 41% de 2007 para 2008.

E o que podem os governos fazer além de lançarem apelos? Muito pouco. A solução pode estar na via fiscal. Salários desta grandeza são tributados à taxa máxima de IRS, de 42 por cento. "No máximo, o que o Governo pode fazer é criar um imposto especial para indivíduos que ganhem mais que um determinado montante", esclarece Diogo Leite Campos. O fiscalista faz questão de esclarecer, contudo, que tal medida apenas seria aplicada aos rendimentos futuros, pois a lei fiscal, sublinha, "não é retroactiva".

O problema não é de agora, apenas ganhou maiores proporções devido à crise e à injecção de dinheiro que os Estados, um pouco por todo o mundo, estão a fazer nas empresas.

Mas como é que tantos gestores conseguiram atingir tais patamares de rendimento? A resposta óbvia seria algo do género: "São uma consequência natural do capitalismo." Mário Parra da Silva, presidente da Associação Portuguesa de Ética Empresarial, tem uma visão diferente. "O que aconteceu é que foram atraiçoados alguns dos princípios básicos do capitalismo, um modelo que se baseia na propriedade e não na gestão." O capitalismo, acrescenta, assenta, ainda, na "ideia de que quem gere mal a sua empresa, arrisca-se a perder o seu património ". Era assim quando os gestores eram os donos do capital. Entretanto, tudo mudou.

Segundo Mário Parra da Silva, assistimos a uma tomada de posição de poder dentro das corporações: "O jogo tornou-se perverso.

As empresas passaram a ser controladas por pessoas que, na verdade, não as possuem.

O princípio de que o capitalista tem de correr o risco de perder o seu património foi deturpado. De uma lógica de preservação de património para as gerações futuras, passou-se a uma lógica de rendimento mais alto possível e mais depressa possível." Por outras palavras, ganhar o máximo hoje, sem olhar para o amanhã.

O paradigma deste tipo de capitalismo "deturpado" é o gigante segurador AIG. À beira da falência, a empresa foi alvo de uma injecção de dinheiros públicos 173 milhões de dólares, no âmbito do programa de apoio ao relançamento da economia, nos EUA. E o que é que a gestão da companhia fez, alguns meses mais tarde, com esses montantes? Autocompensou-se. A cúpula directiva da AIG atribuiu a si própria um bolo salarial no valor de 165 milhões de dólares.

Ou seja, em vez de servirem para endireitar as contas da AIG, os dinheiros dos contribuintes premiaram os responsáveis pelo descalabro da seguradora.

O caso chocou a opinião pública e obrigou à intervenção directa do Presidente dos EUA, Barack Obama, que acabou por cobrar em impostos parte dos salários que estes executivos tinham recebido.

OS CASOS PORTUGUESES

Por cá, durante a apresentação das contas de 2008, entre Março e Abril, empresas como a Sonae, Millenniumbcp, Banco Espírito Santo, Impresa, entre outras, anunciaram uma redução ou congelamento dos pagamentos aos altos quadros, medidas que estarão em vigor em 2009, independentemente da dimensão ou desempenho empresarial da empresa.

No entanto, apesar da diminuição de alguns dos rendimentos dos gestores de topo, esta não foi regra única para os salários de 2008. Num grupo de dez grandes grupos analisados pela VISÃO, apenas quatro optaram por baixar os salários dos executivos. A Portugal Telecom foi a empresa onde se registou uma maior descida. No entanto, em 2007 os seus gestores beneficiaram de um pagamento extraordinário, no valor de 4,9 milhões de euros, atribuídos a título de rendimento variável. Foi o prémio por terem conseguido cerrar fileiras e bloquer a OPA lançada pela Sonae. E este acréscimo extraordinário, em 2007, é, também, uma das principais razões da queda, igualmente extraordinária, registada em 2008, dos salários de topo, naquela empresa.

Contas feitas, o ordenado médio dos administradores executivos da PT 890 mil euros por ano mantém-se acima da média das restantes grandes empresas nacionais por nós analisadas.

Onde os salários vêm registando uma acentuada derrapagem, mais em linha com os resultados e a cotação bolsista, é no Millenniumbcp.

Quando a equipa de Carlos Santos Ferreira iniciou uma nova era na gestão daquele que é o maior banco privado português criado após o 25 de Abril, as políticas salariais da cúpula de gestão sofreram uma mudança brusca. Um corte radical com o passado da instituição Santos Ferreira foi o primeiro presidente do banco não escolhido ou aceite pelo fundador do Millenniumbcp, Jorge Jardim Gonçalves.

Em 2007 e 2008, os administradores não receberam qualquer rendimento variável.

Esta foi, aliás, a única empresa em análise cujos gestores apenas levaram para casa o rendimento fixo. Em média, os sete admi- nistradores do banco receberam 487 mil euros por ano, quase metade da média do que pagaram as outras empresas. O salário de 2008 também levou um significativo corte em relação ao do ano anterior: menos 27,5 por cento.

No BPI, a política de vencimentos não é muito diferente. Em 2008, cada um dos elementos da equipa de Fernando Ulrich recebeu, em média, 526 mil euros, um montante em que estão incluídos o salário fixo e os prémios de gestão.

ELECTRIZANTE

Já no Banco Espírito Santo a política é outra. A comissão executiva, composta por 11 elementos, recebeu 12,6 milhões de euros, o que equivale a um salário médio superior a um milhão de euros anual para cada gestor.

Mas o recorde das subidas de salários entre 2007 e 2008 pertenceu à Rede Eléctrica Nacional REN. Os gestores desta empresa liderada por José Penedos viram o seu ordenado aumentar 157%, de um ano para o outro. Uma subida impressionante, em tempo de crise. Além do mais, a empresa nem apresentou um desempenho melhor que no ano anterior, pois os lucros baixaram 12,3 por cento. É importante, todavia, fazer uma ressalva: apesar da subida vertiginosa, a média salarial, que é, aqui, de 656 mil euros/ano, continua muito abaixo da média das restantes empresas analisadas pela VISÃO.

A justificação para tão significativos aumentos pode ler-se nos relatórios do governo societário da REN. Verifica-se que, em 2007, a componente do rendimento variável destes gestores foi praticamente inexistente: 7 mil euros para cinco pessoas.

O rendimento fixo ascendeu, nesse ano, a 1,27 milhões de euros. E em 2008, a componente fixa aumentou para 1,87 milhões, o que equivale a um aumento de 47 por cento.

Além disso, a componente variável também foi substancialmente insuflada, passando para 1,4 milhões de euros.

Nos mesmos relatórios, a administração lembra que, deste total, 430 mil euros foram recebidos por administradores de sociedades participadas. Mesmo assim, se retirarmos essa verba, o aumento das remunerações continua a ser de mais de três dígitos: qualquer coisa como 122 por cento.

ACIMA DO MILHÃO

Falámos, até agora, de salários médios das cúpulas directivas. Não sabemos quanto ganhou Ricardo Salgado, nem Santos Ferreira, nem José Penedos em particular. Na EDP, pelo contrário, a transparência chega aí, ao salário do presidente da comissão executiva. António Mexia defende que "os ordenados têm de ser transparentes".

E, de facto, é dos poucos gestores que revela o seu salário. Em 2008, recebeu 686 mil euros de rendimento fixo, exactamente o mesmo que em 2007, e 570 mil de rendimento variável, menos 30 mil euros que no ano anterior. Ou seja, um total de 1,256 milhões de euros. Os restantes seis administradores executivos encaixaram 6,4 milhões, quase 1,1 milhões por cabeça, em média mais 50 mil euros/cada que em 2007. O ano passado foi de crise, os salários aumentaram (salvo o do presidente que até perdeu 30 mil euros) mas os lucros da EDP cresceram mais de 20 por cento.

Paulo Azevedo, o novo "patrão" do grupo Sonae, também não tem problemas em divulgar, no relatório do governo da sociedade, os seus rendimentos. O filho de Belmiro de Azevedo, que tomou as rédeas da empresa em 2007, recebeu, em 2008, 1,06 milhões de euros, menos 9,4% do que os 1,17 milhões recebidos em 2007. Mas os outros três administradores executivos da Sonae SGPS auferiram, em média, mais de 850 mil euros.

Paulo Azevedo garantiu à VISÃO que a Sonae "tem uma política salarial muito ligada ao mercado, mas goza da reputação de ser menos dada a grandes salários que o mercado em geral".

Quanto à descida dos salários dos gestores e à possibilidade de eles diminuírem no grupo Sonae, o líder do grupo esclarece que "se o mercado baixar muito, nós também baixaremos, mas não creio que isso aconteça.

Eu próprio tenho um prémio inferior ao do ano passado, mas isso tem a ver com a performance das empresas. A parte variável, no que se refere aos gestores, tem um peso muito grande, e muito acima do peso do mercado.

Se há menos negócio, há menos salário".

Mas estes dois casos de divulgação dos salários são das poucas excepções que confirmam a regra. Apesar das recomendações da Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários de maior transparência nos salários dos gestores, a grande maioria das empresas apresenta apenas de forma agregada os rendimentos da equipa de gestão.

Diogo Leite Campos diz que esta prática não é da maior transparência, pois "alguns ganham o dobro dos outros e esse valor nunca é divulgado". Além disso, realça o facto de existir outro tipo de prémios, em espécie, que não são mencionados no relatório de governo das sociedades, "um documento onde estas práticas deveriam ser relatadas".

quarta-feira, 29 de abril de 2009

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Repsol sobe hoje gasolina95 em 1ct


Vi hoje. Ao vir para o trabalho. A comunicação social não informou. A "Autoridade da Concorrência" assim recomendou. Quero ver quanto tempo vai demorar a Galp (e todas as outras) a subir também, para comprovarem o "paralelismo de comportamento sem que isso implique combinação de preços". Isto quando o barril em Londres está abaixo dos 50dol há já vários dias seguidos.

Muito bom trabalho, suposta "Autoridade"...

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Repartição de riqueza em 2007


Quem está à frente na Europa em termos de desigualdade, quem é?! Mesmo à frente dos países que entraram para a União Europeia mais recentemente... Vergonhoso. E ainda defendem a redução de salários dos portugueses "comuns" para combater a crise... Como se eles tivessem um poder de compra decente... Deixem mas é de roubar e vão ver como isto vai ao sítio!



terça-feira, 21 de abril de 2009

E mais uns preços... Estes de Fevereiro de 2009


Interessante... Aquela Suécia com preços de combustíveis "caríssimos" como dizia a Sónia do comentário no blog do Emigra, preço esse elevado por estar sobrecarregado de impostos pró-ambientais, ainda é mais baixo do que em Portugal. E cá, essas questões são em tudo secundárias...

PREÇO POR LITRO (em cêntimos de EURO)


GASOLINA SEM CHUMBO

(95 OCTANAS)

DIESEL

Andorra 855.00 760.00
Áustria 975.00 958.00
Bélgica 1,166.20 933.70
Bulgária 821.56 802.54
Chipre 802.35 809.15
República Checa 854.37 857.15
Dinamarca 1,222.41 1,003.69
Estónia 814.23 855.78
Finlândia 1,203.85 964.68
França 1,145.20 977.60
Alemanha 1,184.50 1,034.50
Grécia 891.00 943.00
Húngria 831.47 850.18
Irlanda 979.00 979.00
Itália 1,134.66 1,061.17
Letónia 825.10 881.56
Lituânia 943.05 891.66
Luxemburgo 984.41 817.28
Malta 1,060.00 990.00
Holanda 1,283.00 957.00
Polónia 805.10 756.01
Portugal 1,145.18 970.27
Roménia 764.56 817.85
Eslováquia 990.00 1,077.00
Eslovénia 965.00 947.00
Espanha 921.90 867.33
Suécia 1,019.87 974.09
Reino Unido 1,007.50 1,127.55


http://www.fotoviajar.com/europa/andorra/preco-dos-combustiveis-na-europa-gasoleo-gasolina

Para quem estiver interessado em ver os dados em pormenor, por favor consultem o site da União Europeia aqui.

Preço gasolina na Suíça em Dezembro


Isto era o que eu queria pesquisar. E irei com certeza recolher mais informações sobre o assunto.


1.43 Swiss francs = 0.911710368 Euros
1.49 Swiss francs = 0.949963949 Euros

http://livinginbasel.blogspot.com/2008/12/preo-da-gasolina-na-suia.html

Portugal e os cuidados com o ambiente... Ou falta deles.


Em visita ao blog "
Emigra" estive a ler uns comentários e não posso deixar de aqui partilhar um com o qual concordo inteiramente! Excelentemente bem dito!


De Sonia a 5 de Fevereiro de 2008 às 21:30

resposta a Anónimo: não querendo ser impertinente, garanto-te que o que chamas exemplos de sucesso em Portugal no que se refere á reciclagem não chega aos calcanhares dos esforços que muitos dos outros paises da europa estão fazendo para preservar o meio ambiente.As leis que regulam a reciclagem e a conservaçao do meio ambiente são muito rígidas, aqui por exemplo não se deixa o meio ambiente á ré de modas ou de preconceitos.A gasolina e o gasóleo estão caríssimos,porquê? Porque estão carregados de impostos pró ambientes. Há centenas de exemplos que te podia dar, mas o meu comentário acabaria por se tornar num post. Se pensarmos bem, entrámos na EU em 1986, a Suécia em 1994,Portugal foi um dos paises que mais RECEBEU subsídios europeus, a Suécia um dos que mais PAGOU...porque não estamos mais avançados em termos de preservação do ambiente? eu tenho pensado muito no assunto e esta é a minha conclusão:
Muitos anos com um governo de direita e o facto da preservaçao ambiental não ser lucrativa em termos monetários, muito pelo contrário. O que Portugal precisa é de um governo com ideologia e visões...
Este e muitos blogs de emigrantes são mal interpretados como blogs de anti patriotas e arrogantes que só pretendem deitar Portugal abaixo...Eu leio e o que entendo é completamente diferente. Sair do país, nem que seja de só férias é muito bom para o patriotismo. Ganha-se uma ideia muito clara do que Portugal podia ter sido ao entrar na EU e uma ideia ainda mais clara do que queremos que Portugal venha a ser. Sem crítica e exigencias um país não avança.

Chuva de críticas


Não queria aqui "colapsar" os posts dedicados ao meu irmão com esta imundice de assunto mas sabes como sou e espero que me perdoes. Esta situação é inaceitável e calada não fico bem...

Andei no site do BE (parece recorrente agora) e li a notícia sobre reacções ao relatório da Autoridade da Concorrência. Esse senhor presidente, que se auto-avaliou há uns meses, como tendo tido uma prestação muito positiva à frente da Autoridade da Concorrência, vê agora reacções de descontentamento (FELIZMENTE) de vários sectores políticos. Senão, leiam abaixo:


A Autoridade da Concorrência levou nove meses para chegar à conclusão de que não há cartelização no sector dos combustíveis. O estudo de 500 páginas é entregue esta terça-feira na Comissão Parlamentar de Assuntos Económicos e já mereceu críticas de praticamente todos os partidos. "É uma maravilhosa peça de ficção", ironizou Francisco Louçã, do Bloco de Esquerda.

O relatório foi antecipado pelo Diário Económico. Nele, Manuel Sebastião, presidente da Autoridade da Concorrência, afirma que se observa "um paralelismo de comportamentos, quer pelas empresas petrolíferas quer pelos operadores independentes", mas que "esse paralelismo não indica uma prática concentrada de fixação horizontal de preços".

Num primeiro relatório intercalar, apresentado em Junho de 2008, a Autoridade da Concorrência já afastava a existência de cartelização.

Ao contrário da Autoridade da Concorrência, Francisco Louçã não tem dúvidas de que há uma conjugação de preços entre as várias gasolineiras. "Os portugueses percebem que o simples facto da informação ser pública entre os principais distribuidores de combustíveis permite uma coordenação informal entre eles, o que configura uma situação de oligopólio, de convocação dos preços. O que devia a AC devia fazer era insistir nas medidas que proteger o contribuinte», disse à TSF o dirigente bloquista.

Diogo Feio, do CDS/PP, questionou "o tempo que se demora a fazer relatórios e depois chegar-se a conclusões relativamente inócuas em relação a uma realidade que foi e é preocupante".

Mais brando, Hugo Velosa, vice-presidente da bancada parlamentar do PSD, achou que "se devia e poderia ir mais longe em relação a alguns dos aspectos na formação dos preços e no funcionamento do mercado".

Até o PS admite que as conclusões suscitam muitas dúvidas, segundo o deputado Jorge Seguro, para quem o relatório "merecerá esclarecimentos por parte da Autoridade da Concorrência, porque de certeza não foi fácil chegar a esta conclusão".


Agradecimento pessoal


Deixo aqui um enorme beijinho de agradecimento à Susana por toda a dedicação, apoio e ajuda nesta "saga" que foi atingir o objectivo do meu irmão e à Sãozinha por todo o apoio e carinho que foram de certeza essenciais em momentos em que a força faltava.


E obviamente, a todos que directa ou indirectamente contribuíram para esta excelente notícia, o meu muito obrigada. Para nós, é muito bom saber que ele está em boas mãos e feliz, rodeado de pessoas que gostam dele e o apoiam.

E ele estando feliz, nós estamos felizes também.

Parabéns, meu irmão!!!!


Notícia excelente, fantástica. Estou certa que tudo irá melhorar para ti agora. ;)


Muito, muito boa sorte. E que a partir de agora, sejam só sorrisos!!!

Beijinhos de todos.

P.S.: Estamos felicíssimos por ti!


E mais...


Daqui a uns anos, quando a Comissão Europeia analisar a queixa da ACP por causa do estado do mercado de combustíveis em Portugal, e se realmente concluir problemas de concorrência e abuso, etc, sabem o que irá acontecer?! O ESTADO será multado. Ou seja, continuamos nós, contribuintes, aqueles que trabalham, a pagar pela incompetência do nosso Governo que faz de conta que não vê, da incompetência da Autoridade da Concorrência que prefere não ver e a incompetência do seu presidente que poderá estar já num novo lugar ainda melhor colocado. E já teremos também enchido muitos bolsos às empresas petrolíferas que continuarão com a sua actuação, impávidas e serenas...


Porque aqui, neste cantinho à beira-mar plantado é isto que se premeia.

Surpresa?! Não, de maneira nenhuma...


Não surpreende mas é realmente uma desilusão tremenda verificar que nem com estas Autoridades (que deviam existir para alguma coisa) se pode contar. Tantos meses de estudo, relatório de 500 páginas, etc para apresentarem como conclusão principal "não há combinação de preços nos combustíveis". Eu estou-me a lixar se eles encontraram ou não encontraram provas de combinação de preços. Estou-me a lixar se dizem que não há evidências. Nós todos vemos todos os dias como está a funcionar o mercado dos combustíveis em Portugal.


Era de esperar que os supostos especialistas viessem fazer aquilo que deviam e não estar a aquecer o lugarzinho futuro numa dessas "tão prestigiadas e interessantes" empresas já aqui mencionadas.

Ora diz-se que "o que se assiste em Portugal é um paralelismo de comportamentos quer pelas empresas petrolíferas, quer pelos operadores independentes". Mas isto não quer dizer que haja cartelização. Pois não... Mas então a Autoridade da CONCORRÊNCIA devia era concluir que não existe CONCORRÊNCIA neste mercado. Porque quando existe "paralelismos de comportamentos de todos os operadores", não há concorrência real. Façam-me o favor...

Também se admite por parte desta Autoridade (até me custa usar este termo, apesar de ser o seu nome) pela PRIMEIRA VEZ desde o ínicio do estudo e dos vários relatórios apresentados, "admite que existe um elevado grau de concentração ao nível de armazenagem.... e há a questão dos ajustamentos dos preços dos combustíveis: conclui-se que a subida é mais rápida que a descida sempre que se ajusta o preço".

Ora, isto já todos notamos há muito tempo. E sabem porquê? Porque nós pagamos os combustíveis que usamos do nosso bolso. Não apresentamos à empresa pública para quem trabalhamos as despesas de combustível. Pagamo-lo nós!

E ainda há pouco elogiava medidas de combate à corrupção... Isto nunca vai mudar. Os portugueses irão sempre ser roubados para que alguns se possam dar bem neste pequeno país da treta.



Fica a notícia:

O relatório elaborado pela Autoridade da Concorrência (AdC) nega que haja combinação de preços nos combustíveis no mercado português.

Manuel Sebastião vai ao Parlamento apresentar o relatório de 500 páginas, a que o “Diário Económico” teve acesso.

O presidente da Autoridade da Concorrência entrega esta tarde o documento final sobre o mercado dos combustíveis líquidos e do gás engarrafado em 2008, na Comissão de Assuntos Económicos, Inovação e Desenvolvimento da Assembleia da República.

Segundo o relatório, o que se assiste em Portugal é um paralelismo de comportamentos quer pelas empresas petrolíferas, quer pelos operadores independentes. A questão é que esse paralelismo de preços não indicia uma pratica concertada de fixação horizontal de preços - logo não há ilícito.

Manuel Sebastião reconhece, pela primeira vez, que identificou questões de índole concorrencial ao longo da cadeia de valor dos sectores de combustíveis líquidos e do gás engarrafado, nomeadamente condicionalismos no acesso a infra-estruturas que limitam a capacidade de importação.

Ou seja, admite que existe um elevado grau de concentração ao nível de armazenagem. Depois há a questão dos ajustamentos dos preços dos combustíveis: conclui-se que a subida é mais rápida que a descida sempre que se ajusta o preço.

A AdC deixa ainda recomendações aos revendedores e petrolíferas. Diz, por exemplo, que não podem anunciar na comunicação social as alterações de preços de venda ao público.

O relatório intercalar, divulgado em Junho de 2008, chegou a concluir não haver cartelização dos preços por parte das petrolíferas a operar em Portugal.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Very sad... Indeed!


Alguns excertos da notícia que poderão ler na íntegra no link abaixo:


The Pirate Bay trial: guilty verdict

Swedish court sentences four co-founders of notorious download site The Pirate Bay to a year in jail and a $3.6m fine

guardian.co.uk, Friday 17 April 2009 10.25 BST

The four co-founders of website The Pirate Bay have been found guilty of assisting the distribution of illegal content online by a Swedish court today and have been sentenced to a year in jail and a $3.6m (£2.4m) fine.

A Stockholm court found the four defendants guilty of making 33 specific files accessible for illegal sharing through The Pirate Bay, which means they will have to pay compensation to 17 different music and media companies including Sony BMG, Universal, EMI, Warner, MGM and 20th Century Fox.

The Pirate Bay does not itself host audio and video files, but provides links to torrents hosted elsewhere on the internet.

Supporters of The Pirate Bay held a street party in Moscow last night, with organisers saying the trial had proved that the companies behind the prosecution were "motivated only by their greed and inertia, want to prevent people sharing music, movies, or anything, on a purely altruistic basis".

The chairman of the Swedish Independent Music Producers Association, Jonas Sjöström, said as the trial concluded that the consortium is "tired and sick of services like The Pirate Bay who have no understanding or respect for the creative community, and instead have their own financial interests at heart".



Leiam também os comentários das pessoas que leram a notícia para verem como concordam com aquela ideia escrita acima de: the companies behind the prosecution were "motivated only by their greed and inertia, want to prevent people sharing music, movies, or anything, on a purely altruistic basis". Obviamente...

Aqui transcrevo alguns:

"Oh dear
Shame they aint bankers, they would have recieved a fat pension"

"Google does not itself host audio and video files, but provides links to torrents hosted elsewhere on the internet"

"No "Art" had not been defended at all
Buisness and the monopoly of reproduction has been defended, leave it in the hands of the corporates, less choice - more profits.
As if the record companys give a stuff about art or artists!!
Lol"

"The greed merchants might have won the battle, but we, the ripped-off and insulted, will eventually win the war."

"I don't see why prison is part of the punishment. It's not like they're violent. Shit, if they were being clever about it they'd employ them, not sue them."

"That's a pity! It's not a good decision for Art, nor for struggling musicians. It just means poor people will have less access to music and film etc. The arguments against file sharing are the same as the ones used against home taping years ago, a load of rubbish. People who are wealthy enough to buy proper cds and dvds don't normally faff around with tedious torrent downloads. Half of the torrents I download are by artists who died long ago, so who exactly am I ripping off?"

E o meu preferido:
"@naezlig

Whart you have posted is complete and utter nonsense. It isn't about the musicians, it never has been about the musicians. It's about the corporate suits who are no longer required in a digital age. It's about the PR men who are no longer needed due to the advancements in social networking. It's about how media companies vastly inflate the true cost of their product to line their own pockets.

Most of the musicians get a pittance for what they do, it is only the very top tier musicians - and actors & directors for that matter too - who actually make any real money out of their work, the rest are often duped by the media companies into accepting far lower amounts of money while the money they earn the companies is poured into the troughs for the pigs to gourge on.

Most people, when asked would gladly pay a nominal monthly fee to be able to have access to a wide range of media sources with no DRM and with the freedom to do with it what we wish.

You may argue that this wouldn't provide enough money to the creators of the music/filmThe artists themselves would certainly see a much fairer return if all the people creaming vast amounts off the top were removed from the equation. The music and film industry execs know this, which is why they are so determined to stop it. Turkeys don't vote for Christmas."



E cadeia?! Um ano de cadeia para cada por acaso é justo? Quantos criminosos violentos não apanham nem parte desse tempo de cadeia mesmo tendo efectuado o crime?... Só vos digo. Decisão ridícula e vários passos para trás. Não defendo a pirataria. Defendo a divulgação e partilha de conteúdos que de outro modo NUNCA estariam acessíveis à maioria.


quinta-feira, 16 de abril de 2009

Estarão a dar-se os primeiros passos?! Esperemos bem q sim...


Valores superiores a 100 mil euros em causa

Governo abre guerra ao enriquecimento ilícito

2009/04/16 14:47 Carla Pinto Silva

Executivo aprova levantamento do sigilo bancário automático
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, anunciou, em Conselho de Ministros esta quinta-feira, que o Governo aprovou o levantamento do sigilo bancário automático para combater situações de enriquecimento patrimonial injustificado de valor superior a 100 mil euros.

«A proposta do Governo contempla um regime de tributação agravada, a uma taxa de 60 por cento, do enriquecimento patrimonial injustificado, de valor superior a 100 mil euros, sem correspondência com os rendimentos constantes das declarações fiscais», disse o ministro do Estado e das Finanças, em conferência de imprensa, no final da reunião do Conselho de Ministros.

Teixeira dos Santos garantiu que sempre que «a administração fiscal tenha indícios de enriquecimento injustificado poderá solicitar o acesso às contas bancárias sem prévia autorização» do contribuinte.

«É um regime fiscal agravado e mais expedito», atirou, antes de lembrar que o contribuinte poderá recorrer da decisão, apesar do recurso passar a «não ter efeitos suspensivos».

Teixeira dos Santos adiantou ainda que a proposta «não prevê um levantamento total do sigilo bancário».

Em busca da felicidade


Descubra aqui os países onde as pessoas são mais felizes

Foto: LUSA/EPA

Hana R. Alberts
29 de Abril de 2008

"Reunindo tudo numa escala de 1 a 10, que pontuação daria ao seu nível de felicidade?" Com esta questão em mente e um inquérito global, o pessoal da World Database of Happiness classificaram 95 nações numa escala de felicidade.

Os cidadãos da Suíça seguem de perto os dinamarqueses, ambos com uma média de felicidade de 8.1 (em 10), seguidos pela Islândia (7.8), Finlândia (7.7), Austrália (7.7) e Suécia (7.7), até à Moldávia (3.5).


Embora a Holanda se classifique apenas na 15ª posição da lista dos países mais felizes do mundo, a sua capital industrial, Roterdão, alberga a base de dados, na Universidade Erasmus. O seu reitor, Ruut Veenhoven, dedicou a sua vida a investigar quais as nações que acolhem os cidadãos mais felizes.

A investigação de Veenhoven mostra que as nações escandinavas aparecem no topo, integrando cinco das treze nações mais felizes. A Dinamarca lidera a lista no geral – os seus cidadãos classificam a sua felicidade com um valor de 8.2 numa escala de 10 pontos.

Inspirado pelas classificações de Veenhoven, o antigo correspondente estrangeiro da National Public Radio (e auto-denominado mal disposto), Eric Weiner, embarcou numa missão para visitar os locais mais felizes na Terra. No seu livro The Geography of Bliss: One Grump's Search for the Happiest Places in the World, Weiner mergulha no tecido cultural dos países mais felizes do mundo para identificar exactamente porquê os residentes de alguns países, como a Islândia e a Suíça, estão tão satisfeitos com as suas vidas.

Os suíços – descobriu Weiner – são eficientes e pontuais, comparativamente ricos e lidam mal com o desemprego. As ruas, o ar e a água da torneira são impecavelmente limpos e o chocolate é uma obsessão nacional. Mas Weiner não viu qualquer alegria nos seus rostos e chegou à conclusão que é melhor viver neste meio termo do que vacilar entre momentos de deslumbre de felicidade e horas de doloroso desespero. A felicidade dos suíços, nas suas palavras "é mais que um mero contentamento, mas menos que a alegria total."

Uma vez que se trata de um país escuro e frio, de início, Weiner sentiu-se céptico quanto à classificação da Islândia como a quarta nação mais feliz do mundo. Apercebeu-se que o pequeno país é quase como uma família; curiosamente, os especialistas em Genética descobriram que todos os cidadãos da Islândia têm algum grau de parentesco entre si.

Algumas expressões do idioma nacional são ainda mais reveladoras, escreve Weiner. Quando as pessoas se saúdam entre si, a expressão que utilizam traduz-se vagamente por "chega feliz" e quando se despedem, utilizam o equivalente a "vai feliz". O país é o cenário de eleição para os artistas e cultiva o espírito criativo; o governo apoia os artistas com subsídios generosos.

Para conseguir um contraste gritante com a Islândia e a Suíça, Weiner visitou a Moldávia. Os cidadãos desta antiga república soviética, segundo os números da base de dados, classificam o seu nível de felicidade com um valor de 3.5. O país, situado entre a Roménia e a Ucrânia, tem sido relativamente próspero, mas desde a Queda do Muro de Berlim, o rendimento per capita caiu para apenas 560 Euros por ano.

Mas não é só o dinheiro. A Nigéria e o Bangladeche são mais pobres e mais felizes – argumenta Weiner – mas a Moldávia compara-se à Itália e à Alemanha. O país também carece de uma cultura própria e de qualquer nuance de orgulho nacional.. Os oficiais do Governo até falam Russo – a língua dos seus antigos opressores durante grande parte do século passado.

Então e em que posição estão os Estados Unidos neste quadro? "Na América, a felicidade está à mão de quem a quiser", escreve Weiner. "Basta ter força de vontade e dinheiro suficiente para encontrá-la." No entanto, o factor surpreendente, é que a América não é tão feliz – com uma pontuação de 7.3 e em 17º lugar na base de dados – quanto é rica.

Os residentes dos Estados Unidos são três vezes mais ricos do que eram em 1950, mas as classificações de felicidades não mudaram na última década. Depois do 11 de Setembro, os investigadores não registaram um decréscimo significativo nos níveis de felicidade medidos.

"Os americanos trabalham mais horas e viajam distâncias maiores para irem trabalhar do que praticamente qualquer outro povo no mundo”, escreve Weiner, mas "mantêm-se profundamente optimistas." Dois terços dos americanos dizem ter esperança no futuro.

Podemos prever a felicidade com base na “personalidade” colectiva de um país? Nem por isso. Até agora, os dados revelaram que residentes mais felizes não correspondem a uma média de rendimentos, tipo de governo –democracia contra ditadura—ou até um clima quente.

A acompanhar a Moldávia no fundo da lista de classificações de felicidade estão as antigas repúblicas soviéticas da Bielorússia, Ucrânia e Uzbequistão, juntamente com as problemáticas nações africanas da Tanzânia, Ruanda e Zimbabué. Por conseguinte, embora a riqueza não traga felicidade, a pobreza extrema parece produzir exactamente o oposto.

Mas, é reconfortante, saber que a maior parte das pessoas no mundo estão satisfeitas com as suas vidas. "Praticamente todos os países no mundo conseguiram uma pontuação entre cinco e oito numa escada de 10 pontos”, aponta Weiner. "Existem algumas excepções." Embora os escandinavos tenham uma vida bastante boa, o resto dos países não está muito atrás. E isso é algo que nos traz felicidade."


Interessante site para visitar aqui.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Que bom que é para alguns não ter escrúpulos nenhuns nem supervisão à altura...


"
Administradores da Galp ganharam quatro milhões de euros em 2008


13-Abr-2009

Três figuras chave da Galp: Ferreira de Oliveira (presidente), Américo Amorim (maior accionista) e Fernando Gomes (administrador)

Os seis membros da Comissão Executiva da Galp Energia ganharam em 2008 mais de quatro milhões de euros, 2,9 milhões de euros em remunerações fixas e 1,1 milhões em remunerações variáveis. Em média, cada administrador auferiu um salário mensal de cerca de 48.700 euros, ou seja mais de 1.800 euros por dia. A Comissão Executiva reuniu 49 vezes no ano de 2008.

Segundo o jornal Correio da Manhã desta Segunda feira, para além deste salário médio mensal, a Galp oferece ainda aos seis administradores executivos a constituição de um Plano Poupança Reforma, para a qual a empresa contribuiu com 90 mil euros por administrador em 2008.

Se algum dos administradores terminar funções antes do fim do mandato terá ainda direito a uma compensação, que pode chegar ao dobro da sua remuneração mensal fixa.

O jornal noticia ainda que a Galp Energia teve 478 milhões de euros de lucro em 2008, tendo as vendas e prestações de serviços subido 20,1%. Em impostos a Galp pagou 198 milhões de euros em 2008, menos 15 milhões do que em 2007. Esses impostos correspondem a uma taxa efectiva de 29%, enquanto em 2007 pagou 33%.

A Comissão Executiva é composta por: Ferreira de Oliveira (presidente executivo), Fernando Gomes (ex-dirigente do PS e antigo presidente da Câmara do Porto), Carlos Gomes da Silva, André Palmeiro Ribeiro e dois representantes da petrolífera italiana ENI: Cláudio De Marco e Fabrizio Dassogno."


Aproveitem para ler os comentários deixados pelos leitores na página.

Se estes senhores se mostrassem dignos destes valores, ninguém contestaria nem teria porque contestar.
..

Concordo


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Corrupção lícita e ilícita


14-Abr-2009

Helena Pinto

O tema da corrupção tem marcado a agenda política. O tal cancro para a democracia, que toda a gente diz existir, que todos dizem ser necessário combater, mas cujos resultados tardam ou nunca aparecem. O caso Domingos Névoa foi paradigmático.

Um homem acusado de corrupção na primeira instância é colocado numa empresa cujo capital pertence a um conjunto de autarquias. Inadmissível. Acabou da melhor maneira, é verdade, mas dispensava-se que tivesse sequer ocorrido.

Mas a condenação de Domingos Névoa traz consigo outra questão fundamental.

As condenações por corrupção dividem-se entre corrupção para acto lícito e corrupção para acto ilícito. Ou seja: se uma pessoa é corrompida para realizar um acto lícito é penalizada de uma maneira, mais branda. Que sentido faz esta diferença quando se trata de combater a prática da corrupção? Sobretudo num país em que a "cunha" e o "jeitinho" é quase uma cultura? Ou será que o sinal que a lei penal transmite é que existe uma corrupção má e uma corrupção assim assim?

Corrupção é corrupção. Deve ser combatida e não se deve dar nenhum sinal de que existe a possibilidade de existir um tipo de corrupção "mais legítimo", pois o seu objectivo é "acelerar" um acto que é lícito.

O Parlamento vai novamente debater um Projecto de Lei do Bloco de Esquerda que visa eliminar esta diferença, esperemos que agora seja possível dar mais este passo no combate à corrupção no nosso país.

Helena Pinto"

WOW!


Estou chocada!!! Esta notícia é de agora. De há poucos minutos... Já não há palavras para descrever TAMANHO DESCARAMENTO!!!!!!!


"Petrolíferas voltam a subir preços

Combustíveis mais caros na Galp, Cepsa, BP e Repsol

2009/04/15 12:37 Carla Pinto Silva

Gasolina aumentou em 1 cêntimo e gasóleo subiu em 0,5 cêntimos nos postos da Galp[Notícia em actualização]

A Galp Energia, a Cepsa, a BP e a Repsol voltaram a aumentar os combustíveis esta quarta-feira.

Nos postos da Galp, o preço da gasolina aumentou em 1 cêntimo/litro e o do gasóleo subiu em 0,5 cêntimos por litro, disse fonte oficial da petrolífera à Agência Financeira.

O preço do litro da gasolina 95 octanas passa agora a custar 1,209 euros e o do gasóleo fixou-se nos 0,979 euros/litro.

A Cepsa optou apenas por subir o preço do gasóleo, deixando o preço da gasolina inalterado. Assim, o gasóleo subiu 0,9 cêntimos para 0,988 euros por litro.

A AF sabe que a Repsol e a BP também subiram os preços hoje, mas aguarda ainda a confirmação dos valores e a respectiva justificação."


Desactualização desde 2002


terça-feira, 7 de Abril de 2009 | 09:01


Bolseiros de investigação pedem actualização de verbas

A Associação dos Bolseiros de Investigação Científica (ABIC) entrega hoje ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior um abaixo-assinado com cinco mil assinaturas a pedir um aumento dos montantes das bolsas.

A entrega das assinaturas realiza-se durante uma reunião entre a nova direcção da ABIC e o secretário de Estado para a Ciência, Manuel Heitor, que se realiza a pedido do Governo.

A presidente da ABIC, Luísa Mota, destacou que a associação registou «com muito agrado que a tutela tenha finalmente manifestado interesse» em receber os bolseiros de investigação científica, realçando que não foi adiantada uma ordem de trabalhos para este encontro.

«Acredito que esteja em causa o estatuto do bolseiro», disse, salientando que o Ministério não apresentou uma ordem de trabalhos específica.

A responsável destacou que a ABIC vai aproveitar para entregar «uma moção que acabou por se transformar num abaixo-assinado on-line, com cinco mil assinaturas, a pedir uma actualização do montante das bolsas», o que não acontece desde 2002.

Luísa Mota salientou, também, que a ABIC pretende abordar com o Governo a causa da protecção social destes bolseiros, que podem trabalhar durante anos em instituições, mas não têm direito ao subsídio de desemprego, nem um regime de Segurança Social como os outros trabalhadores científicos, caso deixem de ter bolsa.

Segundo a ABIC, serão cerca de 10 mil os bolseiros portugueses nesta situação.

Diário Digital / Lusa

Que exagero...


13 ABR 09


Homens militares proibidos de usar maquilhagem e pintar as unhas

O Chefe do Estado-Maior do Exército aprovou o despacho que proíbe expressamente os militares de sexo masculino de usar maquilhagem, tatuagens e piercings e de pintar as unhas, conta o Correio da Manhã


No passado dia 1 entrou em vigor uma nova norma que proíbe os militares de sexo masculino de usar maquilhagem e pintar as unhas.

O Chefe de Estado-Maior do Exército, general Pinto Ramalho, aprovou esta norma para apertar as regras de apresentação e atavio dos militares.

«As unhas devem apresentar-se limpas e cuidadas, não podendo ser pintadas e não devendo, em comprimento, exceder três milímetros, medidos desde a ponta dos dedos», lê-se num documento a que o Correio da Manhã teve acesso.

Para as mulheres as regras são menos apertadas sendo permitido o «uso de maquilhagem discreta» e as unhas podem ser «pintadas em tom discreto», e o mesmo acontece com os adornos.

Estas regras estritas causaram «momentos de boa disposição nas casernas», confessou o presidente da Associação Nacional de Sargentos, António Lima Coelho. «Isto é cair no ridículo. Sempre imperou o bom-senso, não percebo, não percebo a necessidade de se instituir regras que vão ao ponto de proibir maquilhagem para os militares do sexo masculino. Até parece que não têm coisas mais graves em que pensar como o atraso no pagamento dos diferenciais», afirmou.

O uso de tatuagens e piercings que sejam visíveis quando uniformizados também foi proibida. Os que têm tatuagens que não estejam de acordo com o descrito e que não possam ser removidas sem procedimento médico-cirurgico, terão de declará-las no prazo de 30 dias. No entanto, tatuagens com «conteúdos discriminatórios em função de género, religião, raça, nacionalidade ou etnia são obrigatoriamente removidas pelos meios adequados».

Lusa/SOL

Gossip


Há dias vi o filme Doubt (
Imdb) com Philip Seymour Hoffman, Meryl Streep e Amy Adams. Apesar de ser um filme que gira muito à volta de freiras e padres, considerei-o mais humano do que necessariamente religioso. Gostei imenso do filme e dos sermões do padre Flynn. Especialmente de um deles, sobre os boatos que usa uma bem escolhida metáfora para mostrar o alcance e estrago que poderá causar uma falsa suspeita "lançada ao vento".


Eu considero que isso já aconteceu comigo ainda recentemente e não sei até que ponto as pessoas de fora do assunto poderão interpretar de forma errada a "boquinha" que foi lançada numa tentativa de demonstrar que eu não sou uma pessoa íntegra. Posso dizer-vos com a mais pura das certezas que não sou perfeita, estou bem longe disso. Mas também vos digo com a mesma certeza que não tenho tendência nem perfil para a mentira, fraude ou roubo.

Podem ler o sermão a seguir ou aqui (http://www.hirideyo.com/journal/iris/2009/03/02/sermons_doubt):

"A woman was gossiping with a friend about a man she hardly knew - I know none of you have ever done this - that night she had a dream. A great hand appeared over her and pointed down at her. She was immediately seized with an overwhelming sense of guilt. The next day she went to confession. She got the old parish priest, Father O’Rourke, and she told him the whole thing.

‘Is gossiping a sin?’ she asked the old man. ‘Was that the hand of God Almighty pointing a finger at me? Should I be asking your absolution? Father, tell me, have I done something wrong?’

(Irish Brogue)
‘Yes!’ Father O’Rourke answered her. ‘Yes, you ignorant, badly broughtup female! You have borne false witness against your neighbor, you have played fast and loose with his reputation, and you should be heartily ashamed!’

So the woman said she was sorry and asked for forgiveness.

‘Not so fast!’ says O’Rourke. ‘I want you to go home, take a pillow up on your roof, cut it open with a knife, and return here to me!’

So the woman went home, took a pillow off her bed, a knife from the drawer, went up the fire escape to the roof, and stabbed the pillow. Then she went back to the old parish priest as instructed.

‘Did you gut the pillow with the knife?’ he says.

‘Yes, Father.’

‘And what was the result?’

‘Feathers,’ she said.

‘Feathers?’ he repeated.

‘Feathers everywhere, Father!’

‘Now I want you to go back and gather up every last feather that flew out on the wind!’

‘Well,’ she said, ‘it can’t be done. I don’t know where they went. The wind took them all over.’

‘And that,’ said Father O’Rourke, ‘is GOSSIP!’

In the name of the Father, the Son, and the Holy Ghost, Amen."

2 milhões de pobres em 2005


Bem... Nem imagino como será hoje tendo em conta a situação delicada de muitas famílias (isto para usar eufemismo porque "delicada" já era há algum tempo atrás).


Ora 2 milhões em 10 faz um total de 20% da população. Um em cada cinco portugueses... Não é coisa pouca.

Se tivermos em conta o critério, ou seja, são consideradas pobres as pessoas que vivem com até 382€ mensais, preços de 2005, logo chegaremos à conclusão (não é preciso fazer grande esforço) que essa percentagem está por defeito...

Porque viver com esse valor mensal não é de pobre, é de miséria, é indecente.

Eu já considero o valor do salário mínimo cá escandalosamente baixo para o nível de preços que são praticados neste país, quanto mais 382€ mensais. Lembram-se da notícia de electricidade e gás dos mais caros da Europa? E os bens de primeira necessidade, parecem-vos mais baratos do que noutros países com rendimentos mínimos/ médios superiores? De maneira nenhuma...

Ainda há dias referia e dava conta da notícia de Portugal se encontrar à frente na União Europeia no que diz respeito a energias renováveis. Muito bom, com certeza. Mas acham por acaso que isso irá permitir baixar o nosso custo com a energia? Nosso, digo, do comum cidadão. Para o cliente industrial e doméstico a tendência será de aumento de qualquer das formas. Porque quando empresas de energia, em tempos de crise e de grande aperto, apresentam resultados impressionantes de lucros à custa do aumento de preços justificados por factores que lhes são alheios, alguma coisa vai muito mal... Não estão minimamente interessados em melhorar o mercado ou a independência energética do país. Aproveitam os incentivos, os investimentos e governam-se a elas próprias e aos seus administradores. Trabalhadores na maioria não incluídos, claro.

Mais uma vez digo, o problema deste país é a mentalidade de parasitismo, oportunismo, ganância e egoísmo desmedidos.


terça-feira, 14 de abril de 2009

Também quero!


"23 de Julho de 2002 - 18:14

Suíços dizem que são felizes

Três quartos dos suíços afirmam que vivem felizes na Suíça. A saúde, a confiança mútua e a segurança financeira são os principais valores comuns das pessoas pesquisadas, de 15 a 77 anos.

Família, segurança financeira, boa formação, ética e saúde são os principais fatores de felicidade para os suíços. A pesquisa foi realizada com 853 pessoas, por telefone, em abril, pelo Instituto GFS, de Zurique.

Diferenças etárias e por região

Jovens e idosos, homens e mulheres, ricos e pobres, com pesquenas diferenças, dizem que são felizes e que é um privilégio viver na Suíça. Os únicos que afirmam que precisam de um pouco mais de novidade para ser felizes estão na faixa de 16 a 36 anos, em que 64% dos entrevistados afirmam ser felizes.

Os mais entusiastas (84%) estão na faixa dos 75 anos mas os jovens de 16 anos são 71% a afirmar que são felizes na Suíça. Por região linguística e cultural, os que se dizem mais felizes (42%) com a vida que levam são os da parte alemã; na parte francesa, eles são 34% e na parte italiana apenas 25%. A confiança no futuro também é mais alta entre os suíços alemães com 71%.

Saúde, casal e dinheiro


Na lista mais ampla de fatores de felicidade citados pelas pessoas entrevistadas saúde, comportamento ético, segurança financeira, natureza, amigos, filhos, casamento e vida de casal são prioritários.

Sexualidade, participação política, profissão e trabalho são secundários para a maioria. Resumindo: para considerar-se feliz, o suíço precisa de uma vida de casal, renda elevada e muita saúde.

swissinfo com agências"


Quantos de nós podem dizer o mesmo baseados nestes mesmos factores aqui apontados?...

Tenho mesmo muita vontade de pertencer a essa sociedade tão diferente da minha realidade actual.


Sim, o estudo é de 2002, mas tenho a certeza que com maior ou menor dificuldade no momento, continuam a sentir-se felizes. Não apenas satisfeitos ou contentes com a sua vida e vivência mas sim, FELIZES!

Medicamentos - A polémica


Surgiu na passada semana mais uma situação "daquelas"... Como é rico em palhaçada este país.

A Associação Nacional de Farmácias (ANF) implementou uma medida (com a qual digo desde já que acho em tudo benéfica, especialmente para utentes) que consiste na substituição de medicamento de marca prescrito em receita pelo médico pelo equivalente genérico, com o mesmo princípio activo, dosagem e aplicação, mas mais barato, claro.

Posso imaginar como se sentirão os farmacêuticos quando vêem chegar à sua farmácia doentes que decidem não levar a medicação ou a sua totalidade porque não têm dinheiro para pagar os medicamentos de marca, existindo a alternativa de medicamentos genéricos disponível e mais acessível.


«Existem já cerca de 230 mil doentes portugueses que foram forçados, devido à crise económica, a abdicar da terapêutica recomendada. São doentes que desistem de levar para casa um ou mais medicamentos receitados porque não têm dinheiro para os adquirir», disse o presidente da Associação Nacional das Farmácias (ANF), João Cordeiro, que esta terça-feira tomou posse.

O mesmo responsável alertou que muitas pessoas com doenças crónicas deixaram de adquirir com regularidade os medicamentos que precisam e outros apenas mantêm os seus tratamentos porque as farmácias lhes «concedem crédito».


O Bastonário da Ordem dos Médicos logo veio opôr-se porque a ANF está a ir contra a legislação em vigor. Apresentou também o argumento que, em último caso, o responsável pelos efeitos no doente da medicação prescrita é sempre o médico. Obviamente e concordo. Mas, não sei eu bem porquê, mais tarde veio referir que é uma questão de ética profissional dos médicos considerar e prescrever aos doentes o medicamento mais barato, ou seja, na maioria dos casos, um genérico. Hum... Não percebo. Contradição?

Se os genéricos estão no mercado, foram testados para tal, têm o mesmo princípio activo que os de marca e mesma dosagem e instruções de toma, as indústrias já exploraram por tempo suficiente a sua descoberta, porque não prescrever o genérico como regra se o mesmo está disponível?

Porque aproveitaram as indústrias farmacêuticas, na altura em que puderam explorar o novo medicamento, para gastar dinheiro em viagens e brindes a médicos que prescreviam os medicamentos da sua marca? Porque não visão mais além? Agora estão a queixar-se... Enfim... Esta gente fica cega com muitos milhões e depois vêm com argumentos de sensibilização porque "a saúde é um bem essencial e deve estar acessível a todos". Não podia estar mais de acordo. Mas esse argumento deve servir sempre e não apenas quando lhes é conveniente.


Deixo-vos o relato de uma situação que eu mesma presenciei, numa das minhas felizmente raras idas à farmácia.

Estava na fila para ser atendida na farmácia ao pé de minha casa e a farmacêutica tentava por tudo encontrar o genérico que a senhora idosa e com doença crónica precisava. Estava esgotado. E não sabiam quando iriam ter. Aquela pobre senhora (que me deu uma pena brutal) não tinha dinheiro para comprar o medicamento de marca equivalente ao genérico em falta. Eram cerca de 3€ e tal... E a senhora ia parar a medicação que ela tinha mesmo que tomar porque não podia pagar. Digo-vos... Nunca gastei dinheiro tão bem gasto como naquele dia. Para mim, era menos do que o que gasto numa saída para tomar café com amigos muitas vezes. E para aquela mulher fazia toda a diferença.

Citando uma amiga: "Tenho vergonha de viver num sítio onde coisas como estas acontecem".

Onde existe uma discrepância tão grande entre uns terem/andarem com excelentes casas e carros, a governarem-se muitas vezes à custa de ilegalidades e outros, por outro lado, não conseguem pagar a alimentação ou medicamentos... Por mais baratos que estes possam parecer-nos a nós.

A ANF participou da Ordem dos Médicos à Autoridade da Concorrência mas já todos estamos a ver no que vai dar, certo?...

Já agora, leiam também os comentários desta notícia que mostra opiniões de alguns leitores que vêem o outro lado da questão da medida por parte da ANF.


E o petróleo a descer...


"Brent vale 52,91 dólares

Petróleo continua a recuar com possível aumento das reservas
2009/04/14 09:21

Agência Internacional de Energia revela que e o consumo mundial de petróleo irá recuar este ano

Os preços do petróleo continuam a recuar, com a expectativa de que as reservas de petróleo norte-americanas voltem a crescer.

Por outro lado, a Agência Internacional de Energia já veio admitir que e o consumo mundial de petróleo irá recuar este ano. Segundo o organismo, a quebra deverá rondar os 2,4 milhões de barris por dia.

O brent cede 0,12 dólares para os 52,91 dólares por barril, já o crude perde 0,74 dólares para os 49,31 dólares."


A euforia que existe por parte das petrolíferas quando o preço do barril aumenta! Justifica-se até 3 aumentos dos combustíveis na mesma semana quando o barril sobe dos cerca de 50dol para os 55dol. Agora... Quando volta a descer para o nível dos 50dol novamente, alguém vê o preço dos combustíveis diminuir?! Eu não. E estou atenta, acreditem.

Não sei quem nos valha quando temos uma Autoridade da Concorrência que tem supostamente pronto um relatório desde o final de Março (altura em que anunciou que o iria divulgar) e entretanto resolveu adiar a apresentação desse mesmo relatório para 21 de Abril. É para dar mais tempo para nos roubarem? É para ver se alguém esquece e deixa de ter importância? Não consigo mesmo perceber este bando de hipócritas e incompetentes.

Detesto esta gente!


Egoístas, com mania que são mais que os outros e desrespeitadores!


segunda-feira, 13 de abril de 2009

Interessantíssimo!


Viver e trabalhar em Portugal


Gostei particularmente deste comentário baseado em vivências próprias nos dois países:

"Boa tarde,

Eu vou falar do meu caso. Sou formado em Engenharia Electronica e Telecomunicaçoes, e neste momento tenho trabalho em Portugal, coisa que muitos licenciados não podem dizer hoje em dia. Neste momento estou na Alemanha em trabalho durante tres meses e quando digo o meu ordenado a colegas alemãos sabemo que eles dizem? que o que eu ganho em Portugal, ganha aqui uma mulher da limpeza....pois é uns miseros 930 euros para um engenheiro. Tendo em conta a situação de Portugal, até nem é assim tao mau. Porém posso dizer que um mesmo engenheiro da minha àrea ha 10 anos atras em Portugal ganhava 1500 euros....Eu pergunto se a vida estará mais barata e as coisas mais baratas para os ordenados terem descido tanto.
Por outro lado é verdade que ha muitas pessoas licenciadas a querer emigrar, ja nao sao so as pessoas como dizes to "interior" sem grandes estudos.Dessas ja nem falo porque me sinto mal ao dizer que ganho mal, quando a maioria das pessoas em Portugal tem de viver com 403 euros por mes....
Tambem eu ponho a hipotese de emigrar, e vou comparar com o que vejo na Alemanha: trabalham com mais calma e sem terem de fazer 50 coisas ao mesmo tempo como tenho de fazer em Portugal. Aqui uma pessoa da mesma area que eu ganha pelo menos 2000 euros limpos (isto no minimo, porque abaixo disso ja é considerado exploração).
Agora vamos falar de comparação de preços: carros mais baratos na Alemanha, casas pelo que falei sao mais caras, se for apartamento sao ao preço que se pratica em Lisboa, coisas nos supermercados ao mesmo preço, electrodomesticos e isso ao mesmo preço, calçado e roupa ao mesmo preço, a unica coisa mais cara na Alemanha sao os chamados serviços, como beber um cafe (2 euros), ir lanchar a uma pastelaria, ir a um restaurante,etc. Para concluir as rendas sao ela por ela se comparadas com Lisboa por exemplo. Comparao com Lisboa, pois é la que esta a grande maioria do emprego qualificado em Portugal

Penso que expliquei o meu ponto de vista e talvez o de muita gente graduada emigrar hoje em dia.

Cumprimentos."

Quanto custa viver em Portugal


Quanto custa viver em Portugal

Terça-Feira, 22 Abril de 2008

O preço do dinheiro aumentou nos últimos meses e a inflação vem galopando para valores acima do aceitável pelos economistas. Por terras lusitanas, a tão discutida ‘crise' persegue a vida dos portugueses e vai-se fazendo sentir de cada vez que se puxa da carteira. Ora, cada mercado tem as suas particularidades. Fique a conhecer nestas duas páginas quanto se paga em Portugal por um quilo de arroz, ou qual o preço de um televisor LCD. Para se perceber ao certo quanto custa viver em Portugal.

Leiam mais aqui.

Empresa portuguesa no estrangeiro - Um mau exemplo


"Banco alterava as taxas de conversão das moedas


Concorrência processa banco do BCP na Polónia

2009/04/09 16:18 Redacção / CPS

Em causa falta de clareza nos contratos de crédito à habitaçãoA autoridade da concorrência polaca processou o Bank Millennium, detido pelo BCP, por falta de clareza nos contratos de crédito habitação concedidos em moeda estrangeira.

A autoridade polaca diz que nesses contratos o banco alterava as taxas de conversão das moedas subjacentes «sem critérios objectivos», segundo avança a agência Blooomberg.

Os contratos, segundo um comunicado do regulador citado pela mesma fonte, incluíam ainda regras «imprecisas e ambivalentes» sobre garantias adicionais que podiam vir a ser exigidas aos clientes.

A Lusa diz que o Bank Millennium escusou-se a comentar o assunto, referindo que tem de antes analisar o conteúdo da decisão ou comunicado da autoridade da concorrência.

Comentário:

Daniel Braga 2009-04-10 16:53

Compreendo
Isto deve-se a mãos hábitos. Vem de um país que é um republica das bananas, em que a autoridade da concorrencia só serve para dar o aval à concorrência desleal dos grandes poderes economicos. Depois veem-se num pais a serio como a Polonia e não estão habituados a serem serios. Depois dá nisto..."

Nada bonito... Nem cá, muito menos lá fora. Curioso comentário que vai de encontro àquilo que tenho dito. Tivessemos nós por cá uma real Autoridade da Concorrência a ver se estas empresas aproveitadoras se continuariam a governar à custa de ilegalidades/ imoralidades.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Portugal lidera na UE a 15


43% da electricidade nacional com origem em renováveis

"Produção eólica cresceu 42% em 2008

Cerca de 43% da electricidade consumida em Portugal em 2008 teve origem em energias renováveis, tendo o país terminado o ano com 8.151 megawatts (MW) de potência instalada renovável.

Segundo as últimas estatísticas da Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG), citadas pela Lusa, Portugal foi, em 2007, o terceiro país na União Europeia a 15 com maior incorporação de energias renováveis.

Ainda assim, a produção de energia eléctrica a partir de fontes renováveis (FER) caiu 9% no ano passado, face a 2007, devido ao decréscimo verificado na componente hídrica.

Já a produção eólica cresceu 42% em 2008 face ao ano anterior, situando-se actualmente a potência instalada eólica praticamente nos 2.800 MW (distribuída por 172 parques), precisamente a meta estabelecida para o final de 2008.

O aumento da potência instalada renovável registado no final de 2008 resultou, segundo a DGEG, do crescimento na potência eólica e fotovoltaica, tendo também incluído, pela primeira vez, a potência instalada numa central com aproveitamento da energia das ondas (do parque de ondas da Aguçadoura, ao largo da Póvoa de Varzim).

Segundo os dados da DGEG, até Dezembro de 2008 foram licenciados 9.687 MW de instalações electroprodutoras a partir de FER, mais 19% relativamente à potência instalada actualmente.

As energias renováveis têm sido a grande aposta da política energética do Governo português, em detrimento da energia nuclear, que o executivo já por várias vezes assegurou não estar na agenda pelo menos até ao final da legislatura."


Este sim, é um bom índice para se estar à frente na Europa! Muito bom.