quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Há gente muito doente...


Dá-me um nó enorme na garganta só de pensar como alguém pode ser capaz de fazer isto ao próprio filho. Uma criança de 6 anos... O inocente é que morreu...

E ainda me perguntam porque não tenho fé na Humanidade. As razões estão à vista de qualquer um...

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Pobrezinhos... Já ganham tão pouco...


Eu tenho pena de muitos médicos, coitados... Ganham tão pouco que têm de se agarrar a estas trafulhices para poderem viajar de vez em quando com a família. É perfeitamente compreensível, não haja dúvida... Podiam ir ganhar muito pouco para a cadeia estes oportunistas da treta. Lá estariam muito bem.

É que ainda por cima temos o senhor Bastonário da Ordem preocupado e a defender um aumento de salário para os médicos em Portugal para que eles não fujam para Inglaterra... Deixá-los ir!

Claro que os alunos quando concorrem para a Faculdade de Medicina o fazem "por vocação" e porque "querem ajudar as pessoas". E é também por isso que justificam o êxodo de médicos para Inglaterra com salários superiores praticados por lá e nem pensam duas vezes quando têm como alternativa "ajudar os doentes portugueses".

Que venham para cá os espanhóis que parecem fazer um excelente trabalho a julgar por muitos dos seus doentes, que os consideram atenciosos e profissionais e não daqueles que têm a atitude "mas o que esta está aqui a fazer outra vez?!". Enfim... Estes nossos médicos não são mais do que corporações e muitos deles aproveitadores do poder que foram ganhando.

Espero que lhes mostrem que eles, tal como qualquer outro, NÃO SÃO mais do que ninguém.



"Medicos de Coimbra e gestores de empresa pronunciados por crimes de corrupção
publicado 14:18 16 Outubro '09


Coimbra, 16 Out (Lusa) - O Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Coimbra pronunciou pela prática de crimes de corrupção e falsificação de documentos sete pessoas, incluindo três médicos do Centro Hospitalar daquela cidade (CHC).

Em causa estão alegadas contrapartidas, através do pagamento de viagens de recreio a médicos e familiares, no âmbito de concursos públicos para o fornecimento de implantes auditivos.

O principal arguido era na altura director de serviço e presidente dos júris que adjudicavam o fornecimento dos implantes, que em 2004 atingiram um valor de 1,2 milhões de euros. Tais dispositivos permitem recuperar a audição a pacientes e o CHC é um centro de referência nacional nesse tipo de intervenção."

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A oposição "responsável" que o PSD se propõe fazer


Carlos Santos, professor de Economia e Analista de Política Internacional, autor do blog O valor das ideias, escreveu assim:

"Mais propostas para o proto-PSD: a neo - social democracia, em que o "social" é figurativo

Este é um bom tempo para ler blogues de direita. Particularmente os afectos ao PSD. Porque por entre as reflexões que se vão produzindo sabemos o que vai na mente de militantes, e dirigentes, ainda que depois a cosmética de nomes e programas tente vender gato por lebre. Nesta reflexão, por exemplo, produzida por uma autarca recém-eleita, considera-se que a viabilização do PSD, para se demarcar do PS e do CDS em cada lado, passa por medidas como:

1) possibilidade de escolha na segurança social - esta por acaso era uma proposta já constante do programa do PSD, que se traduz, como se concluiu, na privatização da segurança social, reduzindo o financiamento do sistema público, que de acordo com o Relatório Anual do Banco de Portugal de 2008, as reformas do corrente governo conseguiram tornar sustentável até 2070, quando estava na eminência do colapso em 2005;

2) privatização da educação saúde e empresas públicas (presumo, portanto, que se inclui aqui a CGD, a TAP, a RTP e o que mais vier à rede?) - o que significa a morte da escola pública e do sistema nacional de saúde;

3) oposição ao investimento público em grandes obras - o que corresponde a dizer que certa ala do PSD não percebeu o cartão vermelho que recebeu da população que votou por um país com investimento modernizador, potenciador da produtividade e criador de emprego;

4) diminuição de funcionários públicos: o que significa aumentar o desemprego em contexto de recessão, uma medida particularmente inteligente e, como dizer, social democrata! Se em mente estiverem reformas antecipadas, suponho que se compreende a sobrecarga do sistema se segurança social?

5) desregulamentação na defesa do consumidor - o que fala por si!

6) flexibilização do mercado laboral: na versão soft isto quer pelo menos dizer aumento do trabalho precário, o que já é grave; nas versões mais duras isto passa por eliminar o próprio salário mínimo recuando à Inglaterra de Thatcher e ao puro neoliberalismo; na versão António Borges equivale a descidas salariais.

7) concentrar as prestações sociais nas camadas infantis e séniores: o que significa diminuir ou extinguir conquistas sociais como o rendimento social de inserção, o subsídio de desemprego com alta taxa de substituição face ao último salário; o subsídio social de desemprego e outras que beneficiem quem tenha mais de 5 e menos de 65 anos! É que nem a invalidez foi incluída.

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Deve chamar-se à noção de justiça social que preside a este proto-PSD uma espécie de neo-social democracia. Assim, sem o social, e com muito de neoliberal?"

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Lá volta tudo ao mesmo...


Quando os abutres são muitos e não se lhes cortam as bases, eles voltam sempre a atacar. Em todo o lado.

Enquanto estes se governam com mais uns milhões, outros perderam emprego, casa, poupanças e vivem hoje na miséria para pagar as "asneiras" que estes cometeram e vão voltar a cometer ao que tudo indica!



"Bónus milionários regressam, e em força, a Wall Street

14.10.2009 - 09h37
Por José Manuel Rocha

"As compensações financeiras dos funcionários destas firmas tiveram um papel fundamental na crise financeira, mas, entretanto, nada mudou", afirmou ao WSJ Robert Brown, professor de Direito na Universidade de Denver e especialista em governação corporativa. Aguarda-se que o perito que Obama nomeou para impôr regras nos bónus às instituições que receberam verbas do Estado, Kenneth Freinberg, apresente as suas propostas.

..."

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Devia ser ainda pior...


Tanto se queixam da justiça já ser lenta e ainda causam mais atrasos com denúncias supostamente falsas só porque dá jeito lançar de novo a confusão e a alusão ao caso em momento oportuno... É indecente e deve obviamente ser punido!


"Freeport

Ministério Público quer punir autor das denúncias anónimas contra Sócrates

por Inês Cardoso, Publicado em 09 de Outubro de 2009

Ministério Público abre processo-crime por considerar pistas falsas. Objectivo é punir perturbações da investigação

É mais um cruzamento que se abre no sinuoso percurso do processo Freeport. O Ministério Público determinou a abertura de um inquérito para investigar a autoria e circunstâncias em que nasceu a carta anónima recebida, há pouco mais de um mês, pela Polícia Judiciária, envolvendo um primo de José Sócrates nas suspeitas de corrupção no licenciamento do outlet de Alcochete. Perante a confirmação de que as informações dadas são "objectivamente falsas", a carta foi remetida para o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa "para o devido procedimento penal".


...
" (continua no site)

sábado, 3 de outubro de 2009

Como é possível?


Como é possível que, alguém que foi candidata a PM, publicasse um artigo de opinião em plena campanha eleitoral, a 22 de Setembro, no Jornal Expresso, a escassos dias das eleições legislativas?!

Que a senhora lá escrevesse antes e que continuasse a escrever depois, nada contra. Mas um artigo de opinião em plena campanha eleitoral como se de um qualquer cidadão se tratasse a dar a sua opinião sobre o estado das coisas... Ora, é por isso que a nossa comunicação social tem a credibilidade que tem. Assim, não admira, não...

Aconselho a leitura dos comentários na página do jornal. Irão ver quantos dos que deixaram lá a sua opinião concordam com essa situação.

O PR no seu melhor!


"Tentativas de intrusão no sistema informático do governo duplicaram após comunicação do PR

De Rosário Salvado (LUSA) – 03 Out 2009

Lisboa, 03 Out (Lusa) - As tentativas de intrusão no sistema informático do Governo intensificaram-se "a níveis preocupantes" nos últimos dias, depois de Cavaco Silva ter admitido "vulnerabilidades" no sistema da Presidência, revela hoje a Presidência do Conselho de Ministros.

Numa nota enviada às redacções, a Presidência do Conselho de Ministros garante a eficácia do sistema informático do Governo, que "rejeitou, com sucesso, 12 tentativas graves de intrusão entre os dias 27 e 29 de Setembro, tendo esse número mais do que duplicado (32 tentativas graves de intrusão) entre os dias 30 de Setembro e 2 de Outubro".

Na terça-feira, 29 de Setembro, o chefe de Estado, Cavaco Silva, admitiu que existem "vulnerabilidades" no sistema informático da Presidência da República e afirmou ter pedido "que se estudasse a forma de as reduzir".

© 2009 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A."

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Exportações...


Daqui:

"Aumento da competitividade da economia portuguesa

Evolução das exportações em % do PIB:

1) Governo PSD-CDS:
2002: 28%
2003: 28%
2004: 28%

2) Governo PS:
2005: 29%
2006: 31%
2007: 33%
2008: 33%
(dados INE)

Manuel Pinho pode ter sido muita coisa, mas não foi certamente um ministro da Economia e Inovação incompetente. Factos são factos."

Ora, nem de propósito...


Vim dar aqui, a este artigo que para aqui copio. Muito bem dito! O artigo é de 17 de Agosto mas os assuntos que aborda sobre formação de preços dos combustíveis "perseguem-nos" há vários anos. Sigam o link e leiam o restante no site sobre o investimento em carros eléctricos e a nova fábrica de baterias de lítio que vai ser instalada em breve em Portugal.

"A Galp tem má consciência?

Nicolau Santos
8:00 Segunda-feira, 17 de Ago de 2009

Numa atitude inusitada, a Galp Energia fez publicar um comunicado de página inteira em diversos jornais com o título: "Galp Energia esclarece sobre declarações incorrectas do Prof. António Costa Silva relativas ao preço dos combustíveis". Coisa grave, terá deduzido o leitor. Tentemos então compreender o que se passou, mas faço a minha declaração de interesses: tenho o privilégio de ser amigo de António Costa Silva há muitos anos. Mas não lhe faço nenhum favor ao considerá-lo um dos melhores especialistas do país na área energética, como o seu currículo amplamente comprova.

Em primeiro lugar não se percebe porque é que o presidente da Galp não respondeu a Costa Silva também na SIC Notícias, ou a um jornal. Costa Silva é presidente da Partex Oil & Gas, o braço-armado da Fundação Gulbenkian para o sector energético. Deve ter qualidades para a função, porque o presidente da instituição, Rui Vilar, não tem fama de se rodear de incompetentes. Desvalorizar as suas afirmações através de um anúncio não dignifica a Galp.

Segunda questão: revendo as palavras de Costa Silva nunca ele citou a Galp ou outro operador, antes sublinhou que se trata de empresas idóneas. O foco foi colocado no mau funcionamento do mercado e a crítica dirigida à Autoridade da Concorrência (AdC), que estuda muito mas actua pouco. É assim incompreensível que a Galp tenha tomado para si as dores da AdC. Será má consciência?

Terceira questão: afirma a Galp que Costa Silva desconhece totalmente a formação do preço dos combustíveis, quando diz que entre Julho e Setembro de 2008 o petróleo caiu 45% mas nas bombas o gasóleo desceu apenas 10% e a gasolina 6%. Sublinha a Galp que os preços também incluem os custos fixos das companhias e impostos: "para que o preço dos combustíveis subisse ou descesse na mesma proporção do crude era necessário que todos os componentes que formam o seu preço variassem na mesma proporção e que o câmbio entre o euro e o dólar fosse constante. Isso não só não acontece como não é possível".

Ah, sim? Que grande novidade! Então mas esta justificação serve só para as descidas ou também para as subidas? É que para as subidas, a justificação da Galp assentou sempre, mas sempre, nos aumentos do crude - e nunca teve a gentileza de nos informar que, como os custos fixos não subiam na mesma proporção, os aumentos seriam mitigados.

Mas não me lembro de ninguém da Galp fazer esta observação...

E em qualquer caso, os custos fixos e a paridade euro/dólar justificam que contra uma descida do crude de 45%, os combustíveis nas bombas só tenham descido 6% e 10%? Será que na Galp conhecem a teoria económica explicativa deste tipo de fenómenos, que fala em rockets and plumes, ou seja, preços que sobem rapidamente mas que depois descem muito lentamente, ficando o benefício do lado das companhias e não dos consumidores?

Não conhecem, certamente. Assim como desconhecem que, ao contrário do que dizem no comunicado, o último relatório da AdC defende a implementação do umbundling, ou seja, a separação de diversas actividades da empresa, da produção de petróleo à distribuição de combustíveis. É que se a Galp não consegue reduzir os seus custos fixos para assim ajudar a descida do preço dos combustíveis nas bombas, então alguém tem de o fazer por ela. E a separação de actividades é o único caminho."

Muito interessante!


Esta opinião pessoal de alguém que conheceu e esteve perto de Fernando Lima, só vem confirmar a minha ideia de que ele não iria obviamente agir por conta própria... Amigo de há 20 anos de Cavaco Silva, ao serviço dele e o PR não ia saber disto?!

Justifica obviamente o facto de ele não ter sido demitido, como foi noticiado. Lá está Fernando Lima, com funções em Assuntos Políticos. Ora, não iria ser ele o único sacrificado não sendo o único responsável pela história. Ainda podia ir à comunicação social mas agora em nome próprio e dizer tudo o que sabe...

Assim, fica com outro tacho, ficam todos felizes e nós a assistir a toda esta merda.



"
O Governo do país após as escutas


Texto publicado na edição do Expresso de 25 de Setembro de 2009

É claro que não é indiferente saber se o Presidente da República deu ou não luz verde ao seu homem de confiança desde há 20 anos para passar uma informação ao jornal "Público", a de que a Presidência suspeitava estar a ser vigiada pelos serviços secretos a favor do Governo. Eu, que tive em Fernando Lima o meu primeiro chefe quando entrei no jornalismo, ponho as mãos no fogo: ele nunca daria um passo destes, num assunto extremamente sensível, sem a aquiescência, ou pelo menos o conhecimento de Cavaco Silva. Só quem não conhece Lima pode supor outra possibilidade.

O que qualquer cidadão percebe é que Cavaco se envolveu num jogo perigoso, que se saiu mal e que isso vai condicionar toda a sua actuação a partir de agora. Já vamos ter de viver com um governo de minoria a partir de Setembro. Só nos faltava ter também um Presidente fragilizado. E é isso que vai acontecer, num quadro político em que, tudo o indica, o Presidente será obrigado a ter um papel mais interventivo, patrocinando consensos partidários para a tomada de certo tipo de decisões importantes para que o país não fique bloqueado.

O mal, contudo, está feito. As relações com José Sócrates estão definitivamente envenenadas. Se o PS ganhar as eleições, como será a convivência entre os dois homens no próximo ano e meio? Que frontalidade e transparência haverá nessas relações? Nenhuma. E é esse péssimo exemplo que está a ser passado para toda a sociedade.

O país precisa de estabilidade governativa e de um Presidente da República acima de toda a suspeita. E neste momento o que se perspectiva é um Governo que não dure a legislatura e um Presidente que, se for o PS a ganhar, estará interessado em contribuir para esse objectivo.
Neste quadro, quem é que pode esperar do novo Governo políticas estáveis e credíveis? Quem é que pode esperar que o investimento, nacional e estrangeiro, cresça significativamente? Ou que o país tenha condições para renegociar o que quer que seja em Bruxelas?

Manifestamente, vamos perder mais 18 meses na nossa vida.

Nicolau Santos"

Visitem e participem com o vosso voto!


Poderão votar aqui.


"Arquitecto português no top 10 do Guggenheim

Arquitecto português construiu um abrigo em cortiça e é um dos dez finalistas do concurso lançado pelo Museu Guggenheim de Nova Iorque e o Google. Mas na votação aberta ao público, David Mares lidera a competição, com o dobro dos votos do segundo concorrente.

Ricardo Gonçalves (www.expresso.pt)
21:24 Quinta-feira, 1 de Out de 2009

O abrigo em cortiça do arquitecto português David Mares está entre os dez projectos finalistas num concurso internacional de design. Lançada em parceria pelo Museu Guggenheim de Nova Iorque e o Google, a competição contou com 600 projectos de 68 países e tem como objectivo construir um abrigo em 3D.

Além de alcançar o top 10 do concurso, o 'CBS - Cork Block Shelter' (Abrigo de Blocos de Cortiça) de David Mares está em primeiro lugar na votação do público, que decorre até 10 de Outubro no site: www.guggenheim.org/new- york/ education/ sackler- center . A nove dias do fim do escrutínio, o CBS conta com mais de 30.500 votos, aproximadamente o dobro dos alcançados pelo segundo projecto mais votado, um abrigo em bambu construído nas Filipinas.

A 'Shelter Competition' (Competição de Abrigos) destina-se a criar uma estrutura de abrigo utilizando as ferramentas Google SketchUp e Google Earth . Os principais critérios a cumprir pelos abrigos são a segurança e o conforto de quem os habita, assim como a harmonia entre a sua arquitectura e o local onde estão instalados.

Segundo a descrição da organização do concurso, "o abrigo foi concebido para ser um bloco ecológico e vivo". Idealizado para Vale dos Barris, na região de Setúbal, "um microclima que varia entre o calor seco e o frio húmido", o abrigo aposta na aplicação de cortiça como "uma boa forma de isolamento térmico, além de proporcionar isolamento acústico para o estudo e o sono". A fachada dinâmica, refere a mesma fonte, "oferece uma interacção visual durante o modo de habitação e estudo e fecha-se no modo de descanso e sono para proporcionar privacidade ao ocupante".

O concurso de abrigos é a extensão de uma exposição patente no Museu Guggenheim sobre o arquitecto norte-americano Frank Lloyd Wright, constituída por fotos e maquetas de abrigos desenhados pelos alunos da Escola de Arquitectura de Wright ao longo dos últimos 70 anos.

Além do prémio do público, o concurso contempla um prémio atribuído por um júri de peritos, ambos a divulgar no 50º aniversário do museu, a 21 de Outubro."

Pois, pois...


Diz o presidente da Autoridade da Concorrência que a diferença de custo justifica-se pela "simplicidade" do combustível vendido nos hipermercados, embora dentro da legalidade. E os lucros escandalosos das petrolíferas mesmo em tempos de crise justificam-se pela sua óptima gestão e prémios milionários que ainda distribuem aos conselhos de administração. Em alturas difíceis em que o barril de petróleo bate máximos históricos e se justifica, no entender deles claro, que subam constantemente o custo dos combustíveis com descidas muito mais suaves e raras. Pois, claro...

Pois eu posso garantir por experiência própria, porque já o testei várias vezes, que com um depósito de gasolina 95 da Repsol faço o mesmo número de km que faço com um depósito atestado no Continente. Com a diferença de me ser mais leve na carteira este segundo.

Não o digo com base em suposições, digo porque sempre atesto o depósito completo e levo os contadores a zero quando o faço. No fim do depósito confirmo a média de consumos e km efectuados. Por isso, não me venham com essa dos aditivos e etc... Isso serve para os que continuam a acreditar nas vossas balelas.

Pobre de mim e de tanto outros que não vivemos próximo de Espanha. Senão nem um tusto veriam!

Eu vou ver se o sr. quando sair de presidente da AdC vai ou não vai para um cargo numa qualquer petrolífera. É mais uma das minhas "paranóias"...




"Estrutura de custos mais leve permite preços mais baixos

Combustíveis dos hipers são «mais simples» mas legais

2009/10/02 08:32 Redacção / PGM

Presidente da Autoridade da Concorrência não quer relançar polémica

Os combustíveis vendidos nos hipermercados são «mais simples» do que os vendidos pelas empresas petrolíferas, mas «cumprem todos os requisitos legais», afirmou o presidente da Autoridade da Concorrência (AdC), Manuel Sebastião, num encontro com jornalistas.

Esta foi uma das explicações dadas pelo responsável para a elevada diferença entre os preços praticados pelos hipermercados e pelas petrolíferas. A última análise trimestral do regulador a este mercado voltou a confirmar que as gasolineiras da distribuição têm preços dez cêntimos mais baixos.

A qualidade dos combustíveis vendidos pelos hipermercados foi anteriormente posta em causa pela Associação Nacional dos Revendedores de Combustíveis (ANAREC), algo que foi negado pelos hipermercados. Agora, Manuel Sebastião não está interessado em relançar a polémica e, por isso mesmo, sublinha que todos os combustíveis vendidos cumprem todos os requisitos técnicos. E explica que os combustíveis dos hipers são mais simples porque os postos de abastecimento das petrolíferas vendem combustíveis «com aditivos».

Além da simplicidade do produto, o responsável apontou ainda os custos de distribuição, infra-estruturas e de mão-de-obra, mais baixos nos hipermercados, como justificação para a diferença de preços."

Combustíveis


Isto não parece nada estranho à Autoridade da Concorrência... "as quatro empresas petrolíferas a actuar em Portugal apresentaram preços semelhantes". Nada estranho... E os hipermercados, que até nem são produtores, ou seja, compram a essas petrolíferas, conseguem tirar lucro e mesmo assim vender 10cts abaixo! Tenho muita pena da Galp e amigas, tenho... Que depois nos mostram os lucros que obtêm a roubar-nos a todos.

Pouco inteligentes são os portugueses porque vão na onda do cartão e dos talões de desconto e nem se apercebem que mesmo assim pagam MAIS! Faziam boicote a essas gasolineiras e a ver se não havia pressão sobre elas. Mas o que fazer?... Gostam de ser roubados.


"Economia

Relatório da Autoridade da Concorrência

Hipers: combustível custa menos 10 cêntimos por litro

2009/10/02 07:28 Redacção / DC

Contas do segundo trimestre de 2009

Os preços dos combustíveis são mais baratos cerca de dez cêntimos por litro nos postos dos hipermercados no que das quatro maiores distribuidoras a operar em Portugal, divulgou a Autoridade da Concorrência (AdC) no boletim de acompanhamento trimestral do mercado.


«No segundo trimestre de 2009, as quatro empresas petrolíferas a actuar em Portugal apresentaram preços semelhantes», tendo os postos geridos por hipermercados apresentado diferenças de preços face a estas «na ordem dos 10,4 cêntimos/litro para a gasolina 95 e dos 10,1 cêntimos/litro para o gasóleo», refere a AdC no relatório de acompanhamento trimestral do mercado."

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Então quem foi?...



"Cavaco Silva não contactou SIRP


2009-09-30 10:10:01

O Conselho de Fiscalização do Sistema de Informação da República garante que não foi uma das entidades contactada por Cavaco Silva a propósito da segurança dos computadores e dos e-mails da presidência da República."


Reacção do PS - em texto


Continuo sem conseguir perceber porque foi atacada esta reacção por parte do PS quando se limita a apresentar factos e a cronologia dos acontecimentos sem tecer suspeições nem lançamento de areia para o ar.

Leiam a seguir ou aqui e façam o favor de comentar. Sou toda ouvidos aos argumentos que possam ter a partilhar em relação a esta declaração em comparação com a do Presidente da República, ou melhor, para mim, Prof. Cavaco Silva. Sim, o site onde li é do PS, mas não é por isso que tem menos valor para mim do que a declaração vinda de Belém. Eu não vou propriamente em hipocrisias de "é o Presidente, o que diz é lei." Não, para se fazer valer a sua posição é preciso fundamenta-la e ser coerente. É preciso esclarecer e não apresentar meias verdades.


"1. O momento que o País vive e o quadro político em que decorrerá a nova legislatura, que agora se vai iniciar, exigem um esforço redobrado de todos os responsáveis políticos na criação de condições que permitam ao País vencer os desafios que tem pela frente. Este é, por isso, o pior dos momentos para lançar o País em querelas artificiais e em polémicas inúteis, sobretudo quando assentes em suspeições absurdas e totalmente infundadas. Só há uma forma de lidar com este tipo de suspeições: é cortar o mal pela raiz.

2. Depois da declaração do Senhor Presidente da República, impõe-se, do ponto de vista do Partido Socialista, recolocar a questão nos seus devidos termos, que são aliás do conhecimento geral.

3. A chamada “polémica das escutas” ou outras formas de vigilância - que, supostamente, teriam sido promovidas no Palácio de Belém pelo Governo ou por serviços sob sua dependência - não teve origem em nenhuma declaração de Deputados do Partido Socialista, nem na publicação de um qualquer e-mail pelo “Diário de Notícias”. Este caso teve origem, isso sim, em duas notícias publicadas pelo jornal “Público”, nos dias 18 e 19 de Agosto, notícias essas que, invocando expressamente um membro da Casa Civil do Senhor Presidente da República, davam conta de suspeitas de que elementos ao serviço da Presidência da República estariam sob escuta ou vigilância a mando do Governo.

4. Essa suspeição, totalmente absurda e infundada, a ser levada a sério, seria, obviamente - como todos os portugueses compreenderão - de extrema gravidade. E é merecedora de um esclarecimento cabal.

5. O Partido Socialista regista que o Senhor Presidente da República não só não referiu - ao contrário do que alguns esperavam - nenhum facto susceptível de conferir um mínimo de razoabilidade a essa suspeição, como expressamente recordou que ele próprio nunca se referiu sequer a tais suspeitas.

6. Confirma-se, portanto, aquilo que desde o inicio o Partido Socialista afirmou: essa suspeita nunca passou de uma invenção e constituiu, objectivamente, uma grave manipulação da verdade, com o único objectivo de prejudicar o Partido Socialista e o Governo. E essa foi a única manipulação que se registou neste caso lamentável. Um caso lamentável para o prestígio e para a dignidade das instituições.

7. Quero também esclarecer - porque na minha qualidade de Ministro da Presidência acompanhei a visita do Senhor Presidente da República à Região Autónoma da Madeira, em Abril de 2008 - que o assessor do Gabinete do Senhor Primeiro-Ministro a que se referiu o Senhor Presidente da República na sua comunicação ao País, integrou a lista da comitiva oficial que acompanhou o Senhor Presidente da República, sempre com total conhecimento da Casa Civil da Presidência da República. O assessor em causa é o jurista responsável pelo acompanhamento, ao nível do Gabinete do Primeiro-Ministro, das relações com as regiões autónomas e a sua participação na comitiva teve, neste caso, um especial fundamento no facto de o Senhor Presidente da República ter decidido promover durante essa viagem, como é público, a realização de um encontro de trabalho com a participação do Governo da República e do Governo Regional da Madeira sobre todas as questões pendentes entre os dois governos, reunião essa que exigiu, naturalmente, trabalho preparatório de assessoria. Seriam caricatas, se não fossem ofensivas, as referências que surgiram na imprensa a propósito do alegado comportamento do referido assessor durante essa visita.

8. Porque foram também referidas declarações de Deputados do Partido Socialista sobre a eventual colaboração de membros da Casa Civil do Senhor Presidente da Republica na elaboração do programa de Governo ou programa eleitoral do PSD, o Partido Socialista deseja ainda esclarecer o seguinte: - Em primeiro lugar, os referidos Deputados do Partido Socialista limitaram-se a reagir e a interpretar politicamente uma notícia sobre a participação de membros da Casa Civil na elaboração do programa do PSD, tal como foi publicada na comunicação social e divulgada no site oficial do próprio PSD;- Em segundo lugar, os Deputados do PS, como de qualquer outro partido, são titulares de um órgão de soberania e, nessa condição, são totalmente livres e autónomos nas opiniões políticas que emitem, assumindo por elas total responsabilidade; - O Partido Socialista rejeita, portanto, qualquer interpretação que confunda a liberdade de opinião política com qualquer exercício de manipulação.

9. Finalmente, o Partido Socialista toma nota das preocupações do Senhor Presidente da República, hoje reveladas, sobre a eventual vulnerabilidade do sistema informático da Presidência da República e está certo de que a Presidência da República, no uso da sua autonomia e gestão próprias, saberá utilizar os meios do Estado que estão, como sempre estiveram, ao seu alcance para promover a segurança das suas comunicações."

Bom post...


Só mostra a paranóia e histeria histérica (sim, mesmo assim, salientando o histerismo!).

Leiam a seguir e cliquem aqui para ler o post completo e ver as fotos.



" O CC confirmou que o espião ainda anda pelo site da Presidência

“Não conheço o assessor do Primeiro-Ministro nele referido, não sei com quem falou, não sei o que viu ou ouviu durante a minha visita à Madeira e se disso fez ou não relatos a alguém.

Sobre mim próprio teria pouco a relatar que não fosse de todos conhecido. E por isso não atribuí qualquer importância à sua presença quando soube que tinha acompanhado a minha visita à Madeira.”

Da declaração de Cavaco ao país



Fernando Lima não fez mais do que o seu dever quando foi, naquela manhã de Abril de 2008, até à Av. de Roma entregar um dossiê completo sobre Rui Paulo Figueiredo a Luciano Alvarez, editor do Público. O jornal da Sonae fez muito bem em denunciar as patifarias do tal assessor do primeiro-ministro. Cavaco tem igualmente razões para estar preocupado com a segurança dos seus e-mails.

Na verdade, o mais famoso assessor do Universo (a par com o assessor sem pasta Fernando Lima) não tem emenda. O CC anda há dias a seguir-lhe o rasto e acabou por o apanhar com a mão na massa, precisamente no sistema informático da Presidência da República!

Vejam-se algumas provas (entre as muitas disponíveis no site da Presidência da República) do espião em plena laboração (marcado com um círculo vermelho).

..."

Suecos também estão interessados no TGV


"RAVE vai ensinar suecos a fazer TGV

Nuno Miguel Silva
23/09/09 00:05

Empresa portuguesa foi a única convidada a colaborar no TGV nórdico.

Apesar da intensa polémica que tem gerado a nível interno, em período pré-eleitoral, o projecto português de alta velocidade ferroviária - que não se sabe se avança ou não - está a despertar um interesse crescente em diversos países que estão a estudar a sua introdução.

Hoje, Carlos Fernandes, administrador da RAVE - Rede de Alta Velocidade, empresa pública responsável pela condução do projecto em Portugal, vai estar em destaque numa conferência a realizar em Helsingborg, na Suécia, para mostrar a entidades financeiras, empresas e investidores nórdicos as características do projecto português de alta velocidade."